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Caiado quer nacionalizar modelo que derrubou índices de violência em Goiás
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 12/04/2025 09:18
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O governador Ronaldo Caiado (União Brasil)  afirma que pretende levar para todo o país o modelo de segurança pública implantado em Goiás, caso seja eleito presidente da República em 2026. Caiado diz que o combate ao narcotráfico será prioridade num eventual governo, e criticou a ausência de políticas federais para o enfrentamento das facções criminosas. “Nunca houve nenhuma política dos governos do PT de enfrentamento às facções, que avançam cada dia mais”, afirma.

 

 

Segundo Caiado, o sucesso de Goiás na área se deve à atuação direta sobre os principais gargalos da segurança, com a redução significativa dos índices da criminalidade.

 

O governador defende maior autonomia dos estados na condução da segurança pública e se posiciona contra a PEC da Segurança, proposta pelo governo federal, que, segundo ele, concentra poder em Brasília. Para Caiado, os estados precisam ter liberdade para agir com rapidez diante das ameaças locais. Ele citou como exemplo os incêndios criminosos ocorridos em Goiás, em 2024, quando propôs uma lei tornando o crime inafiançável — norma que foi posteriormente derrubada pelo STF.

 

Como propostas nacionais, Caiado defende a ampliação do sistema penitenciário com a criação de 300 mil novas vagas, em parceria com o governo federal. Ele também propõe a criação de uma força de segurança nacional com estrutura de inteligência e acesso a equipamentos de ponta, como drones de longo alcance e satélites. Segundo ele, os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública não podem continuar sendo contingenciados.

 

 

O pré-candidato também falou em articular ações internacionais para combater o tráfico de drogas. Defende a criação de uma mesa de negociações com países produtores de cocaína, como Bolívia, Peru e Colômbia, para operações conjuntas. “É preciso retomar o controle de áreas dominadas pelo crime, como a Amazônia, o Morro do Borel, Salvador e Fortaleza, onde hoje as facções têm mais poder que os próprios governadores”, afirmou.

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