Vereadores estão alterando o Projeto de Lei (PL) da Prefeitura de Goiânia sobre concessão de auxílio especial a trabalhadores temporários nesta quarta-feira (17). O líder do prefeito na Câmara Municipal, Welington Peixoto (DEM) destacou a necessidade de correção de alguns pontos na proposta, que deve ser enviada ainda nesta quarta ao plenário.
Pelo projeto original, os servidores temporários – incluindo professores – só teriam direito ao auxílio no valor de R$ 1.045, sem benefícios extras, até a volta das aulas presenciais. Porém, caso discordassem das condições, contrato seria rescindido. Trabalhadores também teriam carga horária reduzida em 50%.
A parte que versa sobre a rescisão contratual, segundo Peixoto, já foi alterada. Agora, quem não aceitar a medida continua apenas com o contrato suspenso, sem direito ao auxílio, mas com vínculo mantido com o Paço. A opção, segundo ele, é um direito do trabalhador.
Ao todo, 3,1 mil pessoas foram suspensas no mês de abril, entre eles 1.497 professores, 1.572 servidores da área administrativa e 28 temporários da Agência Municipal de Turismo e Lazer (Agetul), que atuavam no Mutirama e no Zoológico.
O vereador Andrey Azeredo (MDB) explicou que conversou com o secretário de Educação, Marcelo Ferreira e ele destacou que após a aprovação do projeto, os temporários serão chamados para saber se vão ou não aderir a redução de carga com pagamento do auxílio.
Samuel straioto
Do Mais Goiás | Em: 17/06/2020 às 11:15:01