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Morre o músico Ciro Pessoa, um dos fundadores dos Titãs, com Covid-19
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Publicado em 06/05/2020

Morreu, na madrugada desta terça-feira (5/5), o cantor, compositor e guitarrista Ciro Pessoa, um dos fundadores da banda de rock Titãs. A informação foi comunicada pelo compositor e baixista Branco Mello, colega e amigo de Pessoa, e por Isabela Johansen, sua ex-mulher, com quem teve uma filha.

 

Segundo publicação dela no Facebook, “ele estava lutando contra o câncer e nas indas e vindas ao hospital acabou contraindo Covid-19”, escreveu. “Foi internado, mas infelizmente não resistiu.”

 

Isabela conta que o corpo será cremado. “E assim que essa fase chegar ao fim faremos um grande show em sua homenagem, pois é isso o que ele queria. Seguimos com força, união e sabedoria. Ciro encontrou sua Sonífera Ilha e deixou para nós um mar de alegria e amor. E, claro, o maior presente que eu poderia sonhar”, publicou.

 

Branco Mello fez um depoimento nas redes sociais na manhã desta terça. “Estou profundamente triste com a partida do meu irmão, músico, poeta e primeiro grande parceiro, Ciro Pessoa. Foi dele a ideia de reunir os amigos compositores no começo dos anos 80 pra fazermos uma banda de rock. E assim formamos os Titãs. Siga em paz, querido Ciro.

Descansa meus olhos, sossega minha boca, me enche de luz…”, escreveu Branco Mello no Instagram, com uma referência à letra de “Sonífera ilha”, sucesso dos Titãs que compôs ao lado de Pessoa, Tony Bellotto e Marcelo Fromer.

Branco Mello fez um depoimento nas redes sociais na manhã desta terça. “Estou profundamente triste com a partida do meu irmão, músico, poeta e primeiro grande parceiro, Ciro Pessoa. Foi dele a ideia de reunir os amigos compositores no começo dos anos 80 pra fazermos uma banda de rock. E assim formamos os Titãs. Siga em paz, querido Ciro.

Descansa meus olhos, sossega minha boca, me enche de luz…”, escreveu Branco Mello no Instagram, com uma referência à letra de “Sonífera ilha”, sucesso dos Titãs que compôs ao lado de Pessoa, Tony Bellotto e Marcelo Fromer.

Em 1984, logo após deixar os Titãs, Ciro Pessoa fundou o grupo de pós-punk Cabine C com sua então esposa Wania Forghieri nos teclados, Edgard Scandurra (do Ira!, na guitarra), Charles Gavin (que havia acabado de se juntar aos Titãs, na bateria) e Sandra Coutinho (das Mercenárias, no baixo). Em 1986, o grupo lançou “Fósforos de Oxford”, seu primeiro e único LP, editado pela RPM Discos, gravadora de curta vida do grupo RPM.

 

Com canções gravadas pelo Ira! (como “Efeito bumerangue” e “Tantas nuvens”), Ciro Pessoa entrou pelos anos 2000 fazendo uma parceria com o amigo Branco Mello na composição das canções para o álbum infantil “Eu e meu guarda-chuva” (2001). Em 2003, ele começou sua carreira solo com o lançamento do álbum “No meio da chuva eu grito ‘Help'”, de rock psicodélico. Em 2010, Ciro lançou seu segundo álbum solo, “Em dia com a rebeldia”, pela gravadora Rosa Celeste, do também ex-Titãs Arnaldo Antunes.

 

Budista, Ciro Pessoa atendia pelo nome de Dharma Tenzin Chöpel e mantinha em seus últimos dias de vida o grupo Nu Descendo a Escada.

 

Nas redes sociais, o titã Sérgio Britto e os ex-Titãs Arnaldo Antunes, Nando Reis e Paulo Miklos choraram a morte de seu antigo companheiro de banda.

Agência O Globo

Agência O Globo

Do Agência O Globo | Em: 06/05/2020 às 10:21:03

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