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Agora: Sóstenes diz que “quem não deve não teme”
Publicado em 19/12/2025 13:02
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Deputado afirma que valores citados pelo Coaf têm origem lícita e desafia Lula a explicar casos do INSS

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou agora há pouco (19), em coletiva na Câmara dos Deputados, que a investigação da Polícia Federal contra ele e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) tem motivação política e busca atingir parlamentares da oposição.

 

Segundo Sóstenes, a apuração se baseia em interpretações equivocadas de relatórios do Coaf, que somam movimentações bancárias ao longo de vários anos sem considerar a origem dos recursos. Ele citou o caso de seu motorista, que teria movimentado cerca de R$ 11 milhões no período analisado.

 

“O problema hoje do Brasil é o Coaf, que pega a movimentação bancária das pessoas, faz uma soma gigante e falaram que o meu motorista passou na conta dele ao longo de 10 ou 15 anos, não sei o tempo da investigação, 11 milhões de reais.”

 

O deputado afirmou que o motorista, além de atuar em seu gabinete, possui negócios próprios, com movimentação via cartões de débito e crédito, o que explicaria os números citados.

 

“Ele tem dois negócios, além de trabalhar como motorista para mim, ele tem um negócio de venda de bebidas e uma venda de lojas, que passa na maquininha de cartão.”

 

Sóstenes disse que a renda mensal associada ao caso não sustenta suspeitas de enriquecimento ilícito.

 

“Que vontade eu tenho que vocês possam ir na casa do meu motorista e ver onde ele mora, o padrão de vida que ele tem.”

 

Durante a coletiva, o parlamentar afirmou que seus advogados e contadores já atuam na defesa e que confia no esclarecimento dos fatos.

 

 

“Nossos advogados cuidarão de toda a defesa jurídica e eu tenho confiança que a justiça vai esclarecer tudo isso no momento oportuno.”

 

Sobre o valor apreendido em sua residência, Sóstenes reiterou que se trata de recurso lícito, proveniente da venda de um imóvel declarado à Receita Federal.

 

“Eu vendi um imóvel e recebi em dinheiro, dinheiro lacrado, tudo normal. É uma venda de imóvel que já está declarada no meu imposto de renda.”

 

Questionado sobre a razão de manter o dinheiro em espécie, o deputado afirmou que a quantia foi recebida recentemente e ainda não havia sido depositada.

 

“Eu recebi recentemente o dinheiro e, com essa correria de trabalho, acabei não fazendo o depósito. Foi simplesmente um lapso.”

 

Ele negou qualquer tentativa de ocultação.

 

“Ninguém pega um dinheiro ilícito e bota dentro de casa, gente.”

 

Sóstenes também comentou os contratos de locação de veículos citados na investigação. Segundo ele, a apuração é antiga e remonta a contratos firmados anos atrás.

 

 

“Essa investigação é antiga, é da locadora. Esse carro, a investigação veio de 2016.”

 

O deputado afirmou que sempre utilizou veículos alugados para o exercício do mandato e que orienta sua equipe a buscar o menor preço disponível.

 

“O único pedido que eu faço ao meu gabinete é contratem carros baratos, busquem o menor preço do mercado.”

 

Ele disse não acompanhar detalhes operacionais dos contratos, ressaltando que todas as despesas estão registradas no Portal da Transparência.

 

 

“Tá tudo no Portal da Transparência, não tem nada escondido, é tudo aberto.”

 

Sobre o uso dos veículos, Sóstenes afirmou que os carros eram efetivamente utilizados por ele e sua família no exercício das atividades parlamentares.

 

“Só seria lavagem de dinheiro se eu não estivesse usando o carro.”

 

Ao final, o deputado voltou a classificar a investigação como tentativa de intimidação política e afirmou que seguirá atuando normalmente.

 

“Se acharam que com essa investigação a gente ia recuar, bateram na porta errada. Nós vamos continuar firmes.”

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