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“Constituição não passa de papel higiênico pro Moraes”
Publicado em 12/12/2025 13:05
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Nikolas e outras lideranças da oposição reagem à decisão de Moraes

Parlamentares da oposição criticaram decisão de Alexandre de Moraes de anular a votação da Câmara que manteve o mandato de Carla Zambelli (PL-SP). Em posts nas redes sociais, eles definiram a medida do ministro do STF como “ditadura” e “afronta ao Parlamento”.

 

Ao derrubar o mandato de Zambelli, ignorando a deliberação da Câmara, Moraes afirmou que a Casa deveria apenas declarar a perda do mandato, sem deliberar se referendava ou não a decisão do Supremo.

 

Ele decidiu sobre o tema por ser relator de um dos casos em que Zambelli foi condenada de forma definitiva pela Corte, sendo, portanto, responsável pela execução da pena da deputada.

 

A cassação de Zambelli decorre de condenações definitivas em dois processos: 10 anos de prisão por invasão do sistema do CNJ com auxílio de um hacker, e pena por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal.

 

 

Confira as manifestações dos parlamentares da oposição:

Rogério Marinho (PL-RN)

 

O líder da oposição no Senado afirmou no X que a decisão do ministro “anulou a deliberação soberana da Câmara” e “afronta a autonomia do Parlamento e o art. 2º da Constituição”.

 

Segundo Marinho, Moraes “cria uma ficção jurídica ao converter pena criminal em cassação automática, sem previsão constitucional”.

 

 

 

 

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)

 

O líder do PL na Câmara chamou Moraes de “ditador psicopata” e afirmou que “quando um ministro anula” uma decisão da Câmara, “isso deixa de ser Justiça e vira abuso absoluto de poder”.

 

 

 

Segundo ele, o país assistiu a um “ato de usurpação institucional” que “fere a democracia”.

“Somos todos Carla Zambelli!”, completou o líder do PL.

 

Sóstenes disse ainda que Hugo Mota, presidente da Câmara, enfrentará “um teste definitivo: reafirmar a autoridade do Parlamento ou aceitar que um ministro continue avançando sobre competências que não lhe pertencem”.

 

 

 

 

Nikolas Ferreira (PL-MG)

 

O deputado federal afirmou que, com a decisão de Moraes, o Congresso deveria ser fechado “logo” e que não há “porque estar aberto”.

 

 

 

“A constituição não passa de um papel higiênico pro Moraes”, escreveu Nikolas em outro post.

 

 

 

Mauricio Marcon (Pode-RS)

 

O vice-líder da oposição na Câmara classificou como “piada” a decisão de Moraes. “Cagou para os representantes ELEITOS e cassou no canetaço, e ainda diz ser o defensor da tal democracia”, disse o parlamentar.

 

 

 

“Se Hugo Motta não ignorar a decisão inconstitucional do Alecrim Dourado [Alexandre de Moraes] é esperado que os líderes tirem ele do comando da Câmara dos Deputados”, escreveu Marcon na rede social.

 

“Um presidente deve prezar pelas prerrogativas do parlamento e não se acovardar perante tantos absurdos. Verdade seja dita, se Arthur Lira fosse o presidente, essa palhaçada não teria acontecido”, completou no X.

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