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Moraes toma decisão sobre entrevistas de Bolsonaro na prisão
Publicado em 10/12/2025 12:27
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Ex-presidente segue recusando pedidos da imprensa na prisão da PF em Brasília

O ministro Alexandre de Moraes decidiu mudar o procedimento para pedidos de entrevistas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

 

Moraes determinou,  ontem (09), que todos os pedidos de entrevistas feitos por veículos de comunicação passem, obrigatoriamente, pela defesa do ex-presidente antes de serem anexados aos autos.

 

“Em virtude das diversas negativas do custodiado Jair Messias Bolsonaro em conceder entrevistas, todos os novos pedidos deverão ser realizados com a concordância prévia da própria defesa”, escreveu Moraes em decisão tornada pública hoje (10).

 

Pedidos se acumulam na execução penal

 

 

A Execução Penal nº 169, que trata da custódia de Bolsonaro, passou a receber, além de pedidos de visita, diversas solicitações de entrevistas por parte da imprensa.

 

Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses. No Congresso, tramita o projeto que trata da dosimetria das penas, que pode reduzir a condenação para dois anos e quatro meses.

 

O acompanhamento médico na prisão

 

A defesa solicitou autorização para visitas regulares de um cardiologista e de um fisioterapeuta. O pedido cita problemas cardiovasculares que, sem acompanhamento, podem levar a infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Segundo os advogados, a fisioterapia deve ocorrer semanalmente.

 

 

Pedido de cirurgia e prisão domiciliar ainda será analisado

 

Moraes ainda deve analisar o pedido de transferência de Bolsonaro para o hospital DF Star, para realização de cirurgia, além da solicitação de prisão domiciliar humanitária.

 

A defesa sustenta que exames apontaram a existência de uma hérnia inguinal. A internação solicitada teria duração máxima de uma semana.

 

Defesa explica episódio da tornozeleira

 

 

O pedido também aborda o episódio envolvendo a tornozeleira eletrônica. Segundo a defesa,

“não houve tentativa de rompimento ou retirada da tornozeleira, mas sim um ato isolado decorrente de quadro
de confusão mental provocado pela interação indevida de medicações prescritas, o que levou o peticionante a acreditar, alucinadamente, que havia ‘escutas’ no dispositivo”.

 

A defesa acrescenta ainda que “o próprio peticionante foi quem, de maneira espontânea e colaborativa, comunicou imediatamente a necessidade de substituição do equipamento”.

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