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Caso Dyullya: júri de homem que atirou na ex em um salão em Goiatuba ocorre nesta quinta-feira
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 22/10/2025 09:26
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O júri do empresário Gleniton Lopes Ribeiro, acusado de tentativa de feminicídio em maio do ano passado contra a ex-namorada Dyullya Rodrigues Nunes, então com 19 anos, acontece na próxima quinta-feira (23). O julgamento será no Plenário Hermes Bernardes dos Santos, na Câmara Municipal de Goiatuba. Ao Mais Goiás, o Ministério Público de Goiás (MPGO) confirmou a sessão às 8h30 e informou que o promotor de Justiça Luan Vitor de Almeida Santana, que atua na 2ª Promotoria de Justiça do município, representará o órgão.

 

 

Inicialmente, o júri estava previsto para 1º de outubro, mas foi adiado após a ausência dos advogados de defesa do réu. Eles alegaram, em petição, falta de segurança no local. Conforme o site Plantão Goiatuba, a juíza considerou má-fé e determinou aos juristas arcarem com as despesas devidas pelo adiamento.

 

Em um comentário nas redes sociais de influenciador, Dyullya disse esperar que a Justiça seja feita. “Obrigada por não permitir que esse ato de covardia seja silenciado. Suas palavras nos fortalecem e reforçam que não estamos sozinhos. No dia 23/10, estaremos unidos para que a Justiça finalmente seja feita.”

 

Sobre o caso, a jovem Dyullya Rodrigues Nunes aguardava atendimento em um salão de beleza de Goiatuba, quando Gleniton Lopes teria atirado nela pelas costas dela. Segundo a Polícia Civil, eles eram namorados e teriam rompido um relacionamento de dois anos. 

 

 

Câmeras de videomonitoramento registraram o momento em que o homem tentou matar a ex-namorada. Ainda conforme a corporação, o suspeito entrou no estabelecimento e, após breve conversa, sacou um revólver e efetuou dois disparos que atingiram a vítima na região dorsal. Logo em seguida, ele fugiu em seu veículo e o abandonou.

 

Ainda sobre a ocorrência, o fim do relacionamento se deu uma semana antes do crime. Além do rompimento, a vítima teria denunciado o ex-companheiro por agressão. A jovem ficou sem os movimentos das pernas em decorrência do atentado. O homem foi preso um dia após o atentado.

 

Denúncia

O Ministério Público de Goiás (MPGO) ofereceu denúncia no começo de junho do ano passado. Em 22 de agosto de 2024, a Justiça decidiu pela pronúncia do réu (mandar para o júri) em razão da tentativa de homicídio triplamente qualificado. Segundo o MPGO, o crime foi praticado por motivo torpe, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, contra mulher, por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).

 

 

Investigação

A Polícia Civil concluiu o inquérito do caso em 5 de junho e o suspeito foi indiciado por tentativa de feminicídio com a agravante de descumprimento de medidas protetivas e posse irregular de arma de fogo. Na denúncia, o MP disse que o acusado somente não cumpriu seu desejo de matar, porque a vítima foi imediatamente socorrida e transferida para Goiânia em UTI aérea.

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