
Um corretor de imóveis foi baleado e preso após reagir durante uma abordagem da Polícia Civil em Goiânia, nesta segunda-feira (13/10). Ele, cujo nome não foi revelado, está internado e fora de risco. Um comparsa também foi detido em flagrante por venda ilegal do medicamento Mounjaro (tirzepatida), usado para tratar diabetes e também como redutor de apetite. Os medicamentos eram vendidos por dose e na modalidade delivery.
Durante a ação, imagens de um circuito de segurança externo mostram o suspeito dentro de um veículo branco. Ao ser abordado, ele tentou fugir acelerando o carro de forma repentina, momento em que a escrivã sacou a arma e efetuou pelo menos quatro disparos, dos quais dois atingiram o investigado.
Ele permanece internado sob custódia policial. O hospital não foi informado. O outro suspeito foi preso sem ferimentos.
De acordo com o delegado Humberto Teófilo, titular da Central de Flagrantes de Goiânia, o uso da força foi necessário. “Um deles reagiu à ação policial. Foi necessário o uso da força e, claro, ele está no hospital, sem risco de vida. Mas queremos deixar claro: quem reage contra a polícia vai enfrentar a resposta necessária. Esse suspeito, corretor de imóveis, sabia que estava cometendo crime, mas arriscou. É um alerta para todos.”
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Imagem das apreensões
Prisão ocorreu após denúncia anônima de venda ilegal de Mounjaro e outros remédios (Divulgação PCGO)
Segundo a Polícia Civil de Goiás, a prisão aconteceu por meio da Central Geral de Flagrantes (CGF) – 1ª DRP. A denúncia, feita por aplicativo de mensagens, informou aos investigadores qual seria o endereço onde os medicamentos estavam armazenados e eram comercializados ilegalmente e sem prescrição médica.
A corporação informou ainda que a Corregedoria da instituição instaurou procedimento para apurar todas as circunstâncias e responsabilidades no caso. O caso segue sob investigação, enquanto a Polícia Civil reforça a fiscalização contra a venda ilegal de medicamentos e alerta para os riscos do consumo sem orientação médica.
Leia na íntegra a nota da Polícia Civil de Goiás
“A Polícia Civil de Goiás informa que tomou conhecimento dos fatos e a Corregedoria da instituição instaurou procedimento para apuração das circunstâncias e responsabilidades.”
