
O ministro Alexandre de Moraes solicitou ao presidente da Primeira Turma do STF, Flávio Dino, que agende o julgamento do chamado núcleo 2 do caso sobre a tentativa de golpe de 2022.
Na acusação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que investigados usar am a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para dificultar o acesso de eleitores aos locais de votação no segundo turno de 2022, sobretudo no Nordeste, principal reduto eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), então adversário de Jair Bolsonaro (PL).Livros sobre Lula
Os demais núcleos já têm calendário. Dino reservou quatro dias em novembro para o núcleo 3. O núcleo 4, fase mais adiantada, começará a ser julgado a partir de 14 de outubro, ao longo de quatro sessões, conforme decisão do então presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin.
Entre os réus do núcleo 2 estão o general da reserva Mário Fernandes e o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques. Eles respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A data do julgamento ainda será definida.
