
Treze pessoas foram presas durante a Operação Catena, executada contra investigados por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Outros 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A ação ocorreu em cidades de Goiás e Minas Gerais, com objetivo de interromper as atividades de uma organização criminosa complexa. Além das medidas judiciais, também foi realizado o bloqueio de R$ 1 milhão em bens e valores dos investigados.
As investigações tiveram início após a prisão em flagrante de um dos líderes do grupo, em janeiro deste ano. Desde então, agentes conseguiram mapear a estrutura hierárquica e funcionamento da organização, identificando diferentes núcleos de atuação.
Segundo a corporação, o grupo funcionava com uma equipe operacional responsável pela negociação, transporte e logística das drogas, um ‘departamento’ financeiro encarregado de lavar os valores obtidos com o tráfico por meio de contas de ‘laranjas’ e movimentações bancárias estruturadas. Enquanto isso, um núcleo de distribuição gerenciava os pontos de venda em Bom Jesus de Goiás e municípios vizinhos.
Imagem da operação
Drogas e documentos apreendidos reforçam investigação (Divulgação PCGO)
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Durante a operação, foram apreendidas várias porções de drogas, celulares, computadores e documentos que irão passar por perícia, para poderem confirmar a atuação do grupo. Além disso, foi realizado o bloqueio de R$ 1 milhão em bens e valores dos investigados, medida que visa dificultar a continuidade das atividades ilícitas.
Imagem da operação
Foram bloqueados R$ 1 milhão em bens dos investigados (Divulgação PCGO)
Entre os presos, 12 foram detidos em cumprimento aos mandados de prisão e uma pessoa foi presa em flagrante por posse irregular de arma de fogo. A ação realizada por meio da Delegacia de Polícia de Bom Jesus de Goiás – 6ª DRP, exigiu planejamento estratégico e ação simultânea em dois estados.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados e suas defesas não foram localizadas. O espaço permanece aberto para manifestações.
