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“Cortem gastos, tenha vergonha, Haddad”, diz Tarcísio ao criticar acusações do Governo Lula
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 10/10/2025 13:35
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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) publicou, na tarde desta quinta-feira (9), vídeo nas redes sociais para rebater a acusação do governo Lula (PT) de que teria atuado contra a MP 1.303/2025, medida provisória que elevava tributos para compensar a frustração de receita após o recuo no aumento do IOF. No pronunciamento, Tarcísio endureceu o tom, pediu corte de despesas e fez críticas diretas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

 

“Já chega. Vamos parar de inventar culpado. Tenha vergonha, Haddad. Respeite os brasileiros. Cortem gastos”, disse. Segundo o governador, o Planalto tentou aprovar “aumento de dez impostos” e buscou “jogar uns contra os outros” para obter apoio. “Ninguém, nem eu, nem o país, vai apoiar”, afirmou.Produtos brasileiros

 

 

Tarcísio também declarou ser alvo de uma “campanha de desconstrução” atribuída ao PT, com “ofensas e mentiras nas redes”. “A estratégia do PT sempre foi vender um mundo perfeito na publicidade, gastando o seu dinheiro, e espalhar medo e ódio contra quem pensa diferente”, disse.

 

Em tom de prestação de contas, citou iniciativas do governo paulista para contrastar com a gestão federal: “Tabela SUS Paulista”, uso de tecnologia contra o crime, retomada de obras “paradas há décadas” (Rodoanel, Linha 17 do Metrô) e ações na cracolândia. O movimento ocorre a menos de um ano do início formal do calendário eleitoral de 2026, quando Tarcísio é pré-candidato à reeleição em São Paulo e segue cotado em discussões nacionais.

 

A MP foi enviada pelo governo como alternativa ao aumento do IOF e passou por desidratação na comissão mista. Na quarta (8), a Câmara aprovou requerimento para retirá-la de pauta, o que, sem análise no Senado, coloca a medida sob risco de caducar. Integrantes do governo vinham atribuindo a governadores e líderes do Centrão articulações contra o texto; Tarcísio nega qualquer atuação para derrubar a MP.

 

 

O Ministério da Fazenda não comentou o vídeo até o fechamento desta edição. A Secretaria de Comunicação da Presidência tampouco se manifestou.

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