Três mulheres foram presas pela Polícia Civil (PC) de Goiás na manhã desta quinta-feira (9/10), suspeitas de integrar uma quadrilha especializada em praticar furtos em estabelecimentos comerciais em cidades do Entorno do Distrito Federal. Até agora, já está comprovada a atuação delas em pelo menos dois delitos ocorridos em agosto passado, os quais deixaram um prejuízo superior a R$ 8 mil.
Os agentes do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Luziânia identificaram as suspeitas após a análise de imagens obtidas durante um furto ocorrido em 26 de agosto, em uma loja de um shopping da cidade. Naquela ocasião, as mulheres subtraíram R$ 6,8 mil em diferentes produtos, como roupas, perfumes, cosméticos, e bolsas.
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Posteriormente, os policiais descobriram que o mesmo grupo criminoso havia agido, também, em um supermercado de um grupo varejista de Luziânia, no dia primeiro de agosto. O prejuízo no local foi de R$ 1,4 mil.
Operação da quadrilha e indiciamentos
Para praticar os delitos, as mulheres usavam sacolas equipadas com dispositivos capazes de inibir sistemas de alarme. As integrantes também tinham tarefas definidas. Enquanto algumas escolhiam e separavam os produtos, outras saíam com as mercadorias da loja. Nesse processo, integrantes ficavam responsáveis por distrair vendedores.
Das cinco indiciadas, que já tiveram prisões preventivas decretadas, três delas foram presas, Thaiane Henrique dos Santos, de 28 anos, Bruna Alves de Araújo, 35, e Maria Eduarda Pereira da Silva, 23. Rafaela Cristina Santos Viana, 22, e Érica Brenda da Silva Borges, 26, não foram localizadas e já são consideradas foragidas.
Cinco mulheres foram indiciadas por integrar organização criminosa (Fotos: PCGO)
Cinco mulheres foram indiciadas por integrar organização criminosa (Fotos: PCGO)
Antecedentes criminais
Segundo a Polícia Civil, todas elas já possuem antecedentes por crimes semelhantes e teriam praticado delitos, também, em cidades do Distrito Federal. As três presas, e as duas mulheres que estão foragidas responderão por furto qualificado mediante o concurso de pessoas e associação criminosa.
De acordo com a PC/GO, “a divulgação da imagem das investigadas foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, portaria normativa n° 547/2021/DGPC, tendo em vista o interesse público na localização de outras eventuais vítimas e testemunhas, bem como a identificação da envolvida em outros inquéritos, já que as investigadas são contumazes em crimes patrimoniais, havendo apurações em curso não somente por furto, mas também organização criminosa em outros estados, bem como localização das foragidas”.
A reportagem do Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa das cinco indiciadas, mas o espaço está aberto, caso queiram se pronunciar. A identificação e prisão das suspeitas teve apoio da Polícia Civil do Distrito Federal.
