
Um padre que fazia parte de uma seita foi condenado a três anos de prisão após admitir ter mutilado o pênis de um homem usando uma tesoura de unha. O caso, revelado nesta segunda-feira (1/9), chocou autoridades britânicas pela brutalidade e pelo envolvimento de práticas ligadas ao chamado “Criador de Eunucos”, grupo que promovia modificações corporais extremas em Londres.
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O procedimento foi realizado em janeiro de 2020 e gravado em vídeo. As imagens, com cerca de 9 segundos, foram encontradas no celular de Geoffrey Baulcomb, de 79 anos, ex-padre aposentado da Igreja da Inglaterra.
Além do episódio de mutilação, Baulcomb já havia confessado crimes de pornografia infantil, produção e distribuição de conteúdo sexual extremo e posse de imagens que mostravam ferimentos graves nas partes íntimas de pessoas, além de atos com animais. Parte do material estava vinculado ao grupo comandado por Marius Gustavson, conhecido como “Criador de Eunucos”, que castrava homens e transmitia os procedimentos pela dark web.
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A polícia britânica apreendeu instrumentos cirúrgicos, suprimentos médicos e drogas na casa do ex-religioso. Durante a operação, ele tentou destruir provas jogando o celular em um vaso sanitário, mas o aparelho foi recuperado e revelou novas evidências.
Segundo a investigação, Baulcomb era assinante do site de Gustavson e trocou milhares de mensagens com ele entre 2015 e 2022. O líder da seita lucrou quase R$ 2 milhões com as transmissões e foi condenado a 22 anos de prisão. Já o ex-padre recebeu pena de três anos e permanecerá sob vigilância após deixar a cadeia.
