
A justiça reduziu a pena de prisão de Thiago Brennand para 8 anos em regime fechado, mantendo a condenação pelo crime de estupro de uma mulher em 2016 na cidade de São Paulo. A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo diminuiu a pena inicial de 10 anos e 2 meses para 8 anos e 2 meses, além de obrigar o empresário ao pagamento de indenização de R$ 100 mil à vítima por dano moral.
Histórico do caso
Thiago Brennand está preso desde abril de 2023 e já possui condenações em outros três processos por violência contra mulheres, totalizando quase 30 anos de pena. De acordo com a acusação, ele teria filmado os abusos e ameaçado divulgar os vídeos, ato que reforçou a gravidade do crime.
A vítima foi representada pelos advogados Márcio Janjácomo, João Vinicius Manssur, Márcio Janjácomo Júnior e Marcelo Zovico. Eles relataram que a mulher recebeu a decisão da justiça com emoção e alívio, considerando a confirmação da condenação uma forma de justiça parcial.
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Outras condenações
Em outubro do ano passado, Brennand foi condenado pelo estupro de uma mulher americana em Porto Feliz, cidade a cerca de 90 km de São Paulo. A pena inicial de 10 anos e 6 meses foi reduzida para 8 anos e 6 meses, após decisão judicial. Segundo a Promotoria, ele também teria ameaçado a vítima com a divulgação de gravações íntimas caso ela encerrasse o relacionamento.
Em janeiro de 2024, o empresário foi condenado a 8 anos de prisão em outro processo de estupro, dessa vez envolvendo uma massoterapeuta que relatou ter sido forçada a manter relação sexual sem camisinha. Brennand negou todas as acusações.
Além disso, o empresário recebeu sentença de 1 ano e 8 meses em regime semiaberto por agressão a uma mulher em agosto de 2022 em uma academia em São Paulo.
No total, Thiago Brennand responde a nove processos criminais, todos relacionados a crimes contra mulheres, mostrando o histórico de violência do acusado.
Brennand diz à Justiça que está preso ‘por vontade própria’ e rebate ‘onda de acusações sexuais’
O empresário Thiago Brennand, preso depois de ficar seis meses foragido, afirmou em depoimento à Justiça que uma denúncia de estupro contra ele é “absolutamente mentirosa” e insinuou que a mulher que o acusa já teria trabalhado como prostituta. O jornal teve acesso à íntegra da oitiva, que durou quase duas horas.
