
Um dos principais conselheiros do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Jason Miller, declarou neste domingo (10) que manterá pressão até que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja libertado. O capitão reformado cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que apura a suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022.
Em publicação no X (antigo Twitter), Miller escreveu: “To be clear, I will not stop, I will not quit, I will never give in, until President @jairbolsonaro is free!!!” (“Para ficar claro, não vou parar, não vou desistir, nunca vou ceder, até que o presidente Jair Bolsonaro esteja livre!!!”).
Mais cedo, o aliado de Trump compartilhou uma reportagem do jornal O Globo sobre a suposta apreensão de ministros do STF com a possibilidade de aplicação da Lei Magnitsky, legislação norte-americana que prevê sanções a estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. Ao repostar, Miller escreveu: “Free Bolsonaro… or else” (“Libertem Bolsonaro… ou então”).
As manifestações de Miller ocorrem em meio a uma onda de reações internacionais à decisão de Moraes. O episódio já gerou manifestações de parlamentares conservadores nos Estados Unidos e reforçou a aproximação entre aliados de Trump e o núcleo político do bolsonarismo.
