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Alcolumbre rejeita pautar impeachment de Moraes e afirma: “Não vou aceitar chantagens”
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 08/08/2025 12:47
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Após dois dias de paralisação das atividades no Congresso por conta de protestos da oposição, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou nesta quarta-feira (6) que não cederá a pressões para pautar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi feita durante reunião com líderes partidários na Residência Oficial do Senado.

 

“Não vou aceitar chantagens. Não vou aceitar ser ameaçado, e o Senado voltará a funcionar. Não abrirei mão de minhas prerrogativas”, afirmou Alcolumbre, em referência direta à mobilização liderada por senadores contrários à decisão do STF que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

 

O protesto, iniciado na terça-feira (5), incluiu a ocupação da Mesa Diretora do plenário do Senado por parlamentares de oposição. O movimento resultou na suspensão de sessões tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados.

 

Na tentativa de negociar o fim da obstrução, Alcolumbre convocou uma reunião com parlamentares da base e da oposição. Os senadores oposicionistas, no entanto, recusaram o encontro conjunto e exigiram uma audiência exclusiva com o presidente da Casa. O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), chegou a discutir o convite com seu bloco, mas decidiu não comparecer.

 

Apesar da pressão, Alcolumbre manteve a decisão de não pautar o pedido de impedimento contra Moraes, mesmo após a oposição afirmar ter conseguido as 41 assinaturas necessárias para protocolar o pedido.

 

 

Na Câmara, o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) também suspendeu as atividades legislativas na terça, em razão da instabilidade causada pelos protestos nos dois plenários.

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