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URGENTE: Eduardo Bolsonaro afirma que abrirá mão do mandato e permanecerá nos EUA
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 15/07/2025 13:13
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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta segunda-feira (14), em entrevista à Coluna do Estadão, que não retornará ao Brasil no momento e que, embora lamente, abrirá mão do mandato parlamentar. A decisão foi motivada, segundo ele, por receio de ser preso pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).Shipping services

 

“Por ora eu não volto. A minha data para voltar é quando Alexandre de Moraes não tiver mais força para me prender”, declarou o parlamentar. Eduardo está nos Estados Unidos desde fevereiro e vem atuando politicamente no país, principalmente em articulações com lideranças conservadoras.

 

 

Segundo o deputado, o atual cenário político e judicial brasileiro inviabiliza sua volta. “Se for o caso de perder o mandato, vou perder o mandato e continuar aqui. O trabalho que estou fazendo aqui é mais importante do que o trabalho que eu poderia fazer no Brasil”, disse. Para ele, o ambiente no país é de perseguição e de cerceamento da atuação de parlamentares da direita.Shipping services

 

Eduardo também mencionou que não vê necessidade de manter o cargo para ter acesso a espaços políticos. “Não preciso mais de um diploma de deputado federal para abrir portas e os acessos que tenho aqui.”

 

Na entrevista, o deputado reiterou acreditar que será preso se voltar ao Brasil. Ele cita supostos movimentos de integrantes do PT junto ao STF para tentar sua detenção, semelhante, segundo ele, ao que ocorreu com a tentativa frustrada de apreensão de seu passaporte meses atrás.

 

 

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“Eu não vou, sem ter cometido crime nenhum, forçar minha esposa e meus familiares a me visitarem numa cadeia injusta”, afirmou.

 

O deputado também criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes, a quem acusa de perseguição política e abuso de poder. Disse ainda desafiar Moraes a condená-lo à revelia e pedir sua extradição aos Estados Unidos.

 

 

Eduardo afirmou que continuará atuando nos Estados Unidos, onde diz ter recebido apoio da comunidade brasileira. Ele afirmou que organiza novos eventos, como um previsto para o dia 26 de julho, em Miami. “Temos a esperança de que surja uma esperança de dentro do Brasil”, disse.

 

O prazo de sua licença na Câmara dos Deputados se encerra no próximo domingo. Eduardo confirmou que ainda não comunicou oficialmente a decisão ao pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas indicou que sua escolha já está tomada diante do cenário atual.

 

 

A Câmara dos Deputados ainda não se manifestou sobre os próximos passos em relação ao mandato do parlamentar. Se confirmado, o afastamento definitivo abre espaço para a convocação do suplente.

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