
A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) defendeu uma reação equilibrada por parte do governo brasileiro diante da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O presidente da entidade, José Mário Schreiner, destacou em nota que o momento exige cautela e presença ativa do Brasil nas negociações bilaterais.
“Vimos que o governo brasileiro reagiu com críticas à imposição das tarifas, anunciando que irá ativar a Lei de Reciprocidade Econômica. Entendemos que este é um momento de cautela e diplomacia, em que o Brasil deve ter presença ativa na mesa de negociações com os EUA. É fundamental fazer tratativas para fortalecer a relação bilateral e não isolar ainda mais o país. A diplomacia e a negociação são o melhor remédio neste momento”, afirmou Schreiner.
A manifestação foi feita após a entidade divulgar nota sobre os impactos da medida no setor agropecuário goiano. Segundo a Faeg, a taxação pode prejudicar a competitividade dos produtos de exportação e encarecer insumos importados fundamentais para a produção no campo. “Essa nova taxação traz reflexos diretos às exportações do agronegócio nacional e goiano. Consequentemente, trará aumentos nos custos de insumos importados e impactará na competitividade das nossas exportações”, afirmou José Mário Schreiner.
