
Um atentado de supostos militares contra turistas deixou 28 pessoas mortas e 17 feridas, na Índia, entre Jammu e Caxemira na terça-feira (22/04). Os tiros foram disparados em um campo de Pahalgam, território federal do Himalaia. De acordo com a polícia, havia um nepalês entre os indianos mortos.
Um grupo militante conhecido como “Resistência da Caxemira” assumiu, nas redes sociais, a responsabilidade pelo ataque. O grupo expressou descontentamento com o fato de mais de 85 mil “forasteiros” terem se estabelecido na região, provocando uma “mudança demográfica”. Agências de segurança indianas afirmam que o grupo é uma fachada para organizações militantes sediadas no Paquistão.
Desde o tiroteio de Mumbai em 2008 que abalou a “calma” na Caxemira, não houve um ataque contra civis tão cruel quanto este. O primeiro-ministro Narendra Modi encurtou sua visita de dois dias à Arábia Saudita e retornou a Nova Déli na manhã desta quarta-feira (23/4). Modi se reuniu com o conselheiro de segurança nacional para uma reunião especial do gabinete de segurança.
“Estamos preocupados com a perda de vidas de turistas. Expressamos nossas condolências aos familiares dos falecidos e desejamos uma rápida recuperação aos feridos.”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Paquistão, Shafqat Ali Khan.
Nesta quarta-feira (23/04), mais de uma dúzia de organizações locais convocaram uma paralisação no território federal para protestar contra o ataque a turistas, já que os número crescente tem ajudado na economia local. Muitas escolas suspenderam as aulas também em protesto.
*Com informações do portal CNN
