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Missionário José Olímpio pode assumir vaga de Eduardo Bolsonaro na Câmara
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 19/03/2025 13:28
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou, nesta terça-feira (18), que se licenciará da Câmara dos Deputados para permanecer nos Estados Unidos. A duração do afastamento ainda não foi definida, mas, caso opte por uma licença de 121 dias ou mais, um suplente será convocado para ocupar sua vaga no Congresso.

 

O primeiro na linha de sucessão é o missionário José Olímpio (PL-SP), que recebeu 61 mil votos nas eleições de 2022. Ex-deputado federal por São Paulo e ex-vereador na capital paulista e na cidade de Itu, Olímpio já passou por partidos como DEM, PP e MDB antes de ingressar no PL. Seu nome já havia sido cogitado anteriormente para assumir uma vaga na Câmara, caso a deputada Rosana Valle (PL) fosse indicada para um cargo na gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

 

 

A decisão de Eduardo Bolsonaro de permanecer nos EUA pegou aliados e integrantes do PL de surpresa. Havia a expectativa de que ele retornasse ao Brasil nesta semana para assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Creden) da Câmara. Com sua licença, o partido precisará reorganizar sua estratégia no Congresso.

 

Nos bastidores, a possível entrada de José Olímpio na Câmara levanta questionamentos sobre sua atuação legislativa e seu alinhamento com as pautas bolsonaristas, especialmente em temas como política externa e defesa. O PL aguarda a definição oficial da duração da licença de Eduardo para decidir se convocará o suplente.

 

 

Coincidentemente, no mesmo dia em que Eduardo anunciou sua licença, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes arquivou um pedido para apreender seu passaporte.

 

A solicitação foi feita pelos deputados petistas Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG), que acusavam o parlamentar de atuar contra a soberania do Brasil ao apoiar iniciativas para impedir Moraes de entrar nos Estados Unidos. O arquivamento ocorreu após parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que se manifestou contra a apreensão do documento.

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