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Jovem é morta e enterrada em concreto após cobrar dívida de R$ 400 em BH
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 14/03/2025 13:53
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A jovem Clara Maria Venâncio Rodrigues, de 21 anos, foi morta e teve o corpo concretado em uma casa no bairro Ouro Preto, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Clara estava desaparecida desde o último domingo (9) após sair para cobrar uma dívida de R$ 400 de um ex-colega de trabalho.

 

A Polícia Civil prendeu três suspeitos pelo crime de feminicídio: Thiago Schafer Sampaio, Lucas Rodrigues Pimentel e Kennedy Marcelo da Conceição Filho. Thiago, que devia o dinheiro à vítima, e Lucas confessaram o crime. Kennedy negou envolvimento e foi liberado ainda na delegacia.

 

Clara foi encontrada na quarta-feira (12), enterrada em um corredor estreito da residência. Segundo o Corpo de Bombeiros, o concreto que cobria o corpo ainda estava úmido, e há indícios de que a jovem tenha sido morta na terça-feira (11).

 

Últimos contatos e desaparecimento

Um amigo que morava com Clara registrou o desaparecimento de Clara. Segundo ele, a jovem morta por cobrar uma dívida enviou uma mensagem às 22h45 de domingo (9), dizendo que havia recebido o dinheiro e estava a caminho de casa. O trajeto duraria cerca de dez minutos, mas ela nunca chegou.

 

Às 00h30 de segunda-feira (10), o amigo recebeu outra mensagem: “Oi, estou bem. Estou ocupada agora.” Mais tarde, às 9h30, uma nova mensagem chamou o amigo de “amiga”, termo que Clara não costumava usar.

 

O namorado da jovem relatou que, na sexta-feira (7), os dois estavam em uma choperia quando viram Thiago Sampaio. Clara comentou que ele evitava contato por causa da dívida. No dia seguinte, Thiago a procurou e marcou o encontro para quitar o débito.

 

Como a polícia chegou ao local

Testemunhas ajudaram a polícia a localizar a casa onde Clara estava enterrada. Ao chegarem ao endereço, os investigadores foram recebidos por Thiago Sampaio e sentiram um forte odor vindo da residência. Dentro do imóvel, um homem foi encontrado dormindo.

 

De acordo com a polícia, após matar Clara, os criminosos jogaram terra e entulho sobre o corpo e tentaram escondê-lo com concreto.

 

Quem era Clara Maria

Natural de Uberlândia (MG), Clara morava sozinha desde a adolescência e trabalhava como auxiliar de cozinha. Apaixonada por gatos e skate, ela era muito querida por amigos e colegas de trabalho.

 

A padaria onde trabalhava prestou homenagem nas redes sociais:

“Luto – É com grande tristeza que comunicamos o falecimento de Clara Maria Venâncio Rodrigues, integrante da equipe Passeli Boulangerie. Externamos nossos mais profundos sentimentos e solidariedade aos familiares e amigos.”

 

Nos comentários, colegas e clientes lamentaram a perda e pediram justiça. “A Clara era incrível, trabalhadora e cheia de sonhos. Espero que a justiça seja feita”, escreveu um amigo.

 

A Polícia Civil segue investigando o caso da jovem morta por cobrar uma dívida. 

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