Sem titular desde que o vereador Lucas Kitão (UB) deixou o cargo para se dedicar ao mandato na Câmara Municipal, a Secretaria de Gestão e Negócios da Prefeitura de Goiânia seguirá sem um novo nome à frente. O prefeito Sandro Mabel (UB) destacou ao Mais Goiás que decidiu testar um modelo de administração diferente, baseado na atuação de um secretário-executivo, com o apoio de consultores e colaboradores eventuais.

“Nós vamos experimentar um modelo que funciona assim: nomearemos um secretário-executivo e contaremos com colaboradores eventuais. É a mesma coisa que eu era no governo do Temer. A pessoa não tem salário, não tem vínculo com o município, mas é chamada para ajudar a conduzir determinados assuntos”, explicou o prefeito ao Mais Goiás.

De acordo com Mabel, a medida busca otimizar a gestão da secretaria sem gerar custos adicionais para a prefeitura. O primeiro nome anunciado para esse novo formato é o de Flávio Rassi, vice-presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), que atuará ao lado do secretário-executivo.

“Se tivermos que tratar da pedreira, chamamos alguém que entende do assunto; se for sobre o Mutirama, chamamos um especialista em parques”, exemplificou Mabel. A proposta é contar com profissionais qualificados para demandas específicas, sem a necessidade de manter uma equipe fixa e onerosa.

A primeira missão de Flávio Rassi, segundo o prefeito, será resolver o problema de arrecadação dos parques da capital, como o Zoológico. “Nosso grande objetivo é zerar o custo de todos os negócios municipais. Não precisam dar lucro, mas também não podem gerar prejuízo. Hoje, por exemplo, o zoológico custa cerca de seis milhões de reais por ano para ser mantido. Dá para encontrar um equilíbrio”, afirmou.