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Bolsa Família tem redução de beneficiários em 3.730 cidades desde o governo Bolsonaro
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Publicado em 12/02/2025

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reduziu o número de famílias atendidas pelo Bolsa Família em 3.730 cidades do país desde que assumiu o poder, em janeiro de 2023. O levantamento, realizado pelo portal Poder360, aponta que o número de beneficiários caiu de 21,6 milhões em dezembro de 2022 para 20,5 milhões em janeiro de 2025, uma redução de 1,1 milhão de famílias.

 

As regiões Sudeste (-561.150 famílias) e Nordeste (-537.321 famílias) foram as mais impactadas pelos cortes. O número de beneficiários caiu em 1.361 cidades do Nordeste e em 1.214 do Sudeste. No Sul, foram 633 municípios com cortes, seguidos pelo Centro-Oeste (292 cidades) e pelo Norte (230 cidades).

 

 

Atualmente, todas as 5.571 localidades do Brasil (5.569 municípios, além de Brasília e Fernando de Noronha) possuem pelo menos um beneficiário do programa. No entanto, 236 cidades contam com menos de 100 pessoas cadastradas, contra 213 no fim de 2022.

 

As cidades que registraram as maiores reduções no número de beneficiários foram:

 

 

Rio de Janeiro (RJ): -95.657 famílias

São Paulo (SP): -59.520 famílias

Já o município com o menor número de beneficiários atualmente é São Domingos do Sul (RS), com apenas 8 famílias cadastradas, contra 12 em dezembro de 2022.

 

Além disso, há 132 municípios onde o número de beneficiários diminuiu, enquanto apenas 101 cidades registraram aumento no número de famílias atendidas.

 

 

O governo tem justificado a redução no número de beneficiários com a realização de um pente-fino para identificar fraudes e cadastros irregulares. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a revisão cadastral tem sido feita desde 2023, e novas medidas de controle serão implementadas, incluindo:

✔ Conferência da renda declarada pelos beneficiários

✔ Atualização obrigatória do cadastro a cada 24 meses

✔ Checagem do registro de óbitos para evitar pagamentos indevidos

 

Somente entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, 325.475 cadastros foram cancelados.

 

 

A diminuição de beneficiários impactou o orçamento do programa, que teve um custo mensal de R$ 13,8 bilhões em janeiro de 2025. Em dezembro de 2022, o valor gasto foi R$ 14,39 bilhões (corrigido pela inflação).

 

 

Durante o governo Jair Bolsonaro (PL), o Bolsa Família foi renomeado para Auxílio Brasil, facilitando a inclusão de beneficiários unipessoais (sem dependentes). O pico desse tipo de cadastro foi em janeiro de 2023, com 5,9 milhões de beneficiários. Agora, esse número caiu para 4,1 milhões.

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