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O Ministério da Justiça tornou-se o centro de uma nova crise no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após denúncias envolvendo a Diretoria de Cidadania e Alternativas Penais (Dicap), órgão subordinado à Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). Pelo menos 15 servidores acusam duas gestoras do ministério de práticas abusivas, incluindo perseguições, ameaças e humilhações.
As denúncias foram registradas na plataforma Fala.BR, da Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo relatos, as acusadas são Mayesse Silva Parizi, diretora da Dicap, e Suzana Inês de Almeida e Silva, coordenadora de gabinete do órgão. Ambas são apontadas como responsáveis por silenciar, demitir injustamente e tratar de forma desigual policiais penais e funcionários terceirizados.
A gravidade das acusações levou a questionamentos sobre a postura do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, diante da situação. Até o momento, o ministério não se pronunciou oficialmente sobre os casos relatados, o que tem gerado pressão de servidores e da opinião pública por apurações e medidas concretas.
Este episódio soma-se a outras crises recentes no governo, como a demissão de Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, acusado de assédio sexual. Na ocasião, o presidente Lula foi enfático: “Alguém que pratica assédio não vai ficar no governo”. Porém, críticos apontam que a resposta às denúncias dentro do Ministério da Justiça ainda é insuficiente.
As acusações colocam em xeque a credibilidade e o compromisso do governo com a criação de um ambiente de trabalho seguro e livre de abusos. Organizações da sociedade civil pedem investigações independentes e punições exemplares para os responsáveis.
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