A vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil), da Câmara Municipal de São Paulo, abriu um boletim de ocorrência (BO) contra o cantor Oruam, após receber ameaças de fãs do artista nas redes sociais.
A situação se iniciou após a vereadora apresentar uma proposta que proíbe shows com apologia ao crime para crianças e adolescentes na capital. Vettorazzo afirma que Oruam teria influenciado seus seguidores a mandarem mensagens para ela. O cantor não foi citado no projeto de lei, mas o nome dele foi escolhido pela equipe da parlamentar para divulgar o PL nas redes sociais.
Amanda acusou Oruam de “normalizar o crime organizado”, e segunda ela, as músicas dele “abriram as porteiras para que rappers e funkeiros começassem a produzir músicas endeusando criminosos e líderes de facções”. Ela ainda ressalta que o rapper é filho de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho preso em 2009.
O cantor publicou cerca de oito stories direcionados à vereadora, dizendo que “ela queria cinco minutinhos de fama” e que não iria parar de cantar “o que vive”, mesmo se proibindo. Oruam também pediu aos seguidores para mandarem mensagens para Amanda e a chamou de “doente mental”.
A vereadora apresentou prints onde recebe ameaças de dos fãs do cantor. As falas de Oruam foram registradas como “calúnia, difamação e incitação ao crime”.