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Deolane Bezerra relata impacto da prisão e nega irregularidades financeiras
Últimas Notícias
Publicado em 11/01/2025

A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra se pronunciou nesta sexta-feira (10), em uma live nas redes sociais, sobre sua prisão em setembro de 2024, durante a Operação Integração. A ação da Polícia Civil investiga uma suspeita de lavagem de dinheiro por meio de jogos de azar. Durante cerca de uma hora, Deolane refutou as acusações, apresentou comprovantes de renda outros documentos, bem como desabafou sobre o impacto do caso em sua vida pessoal e profissional.

 

Visivelmente emocionada, a advogada destacou o sofrimento causado pela prisão, que foi classificada por ela como “injusta”. “Não é fácil ser chamada de ex-presidiária, principalmente por algo que não fez. Passei 20 dias detida, longe da minha mãe e dos meus filhos”, comentou. A influenciadora afirmou que o processo contra ela e sua mãe, Solange Bezerra, ainda está em andamento, mas que acredita em uma decisão positiva: “Confio no Judiciário e em Deus”.

 

Deolane também questionou o que chamou de “perseguição”, dizendo que só ela foi investigada, enquanto outras pessoas envolvidas em atividades semelhantes não foram mencionadas. “Pagamos quase R$ 10 milhões em impostos no ano passado. Por que só eu estou nessa situação?”

 

A influenciadora explicou que a aquisição de um Lamborghini Urus, avaliada em cerca de R$ 4 milhões, foi o estopim para sua prisão. Deolane apresentou comprovantes das quatro parcelas pagas pelo veículo e ressaltou que o valor foi declarado em seu Imposto de Renda. “Declaramos R$ 33 milhões em uma das minhas empresas. Como não posso comprar um carro?”, questionou.

 

Ela também afirmou que colocou o carro à disposição da Justiça em setembro, mas que ainda não houve qualquer decisão judicial sobre o bem.

 

Deolane revelou que a prisão afetou significativamente sua vida. “Perdi todos os contratos publicitários e tive minhas contas bancárias bloqueadas. Comecei do zero, lutando para sustentar minha família”, afirmou. Ela também expôs as dificuldades enfrentadas pelos filhos: “Minha caçula só pode ir a festas depois de verificarmos se os pais têm algo contra mim”.

 

A advogada é proprietária da empresa Esportes da Sorte, investigada na operação, e disse que sua relação com a marca se limita a trabalhos publicitários. Deolane explicou que a prisão de sua mãe, Solange Bezerra, ocorreu devido a movimentações financeiras realizadas por seu filho Caíque, que utilizou o CPF dela para apostar. “Minha mãe foi presa porque o Caíque jogava usando o CPF dela. Ele era viciado em roleta. Apresentei todos os relatórios de jogos, e ele era menor de idade na época”, afirmou.

 

Operação Integração

A prisão de Deolane aconteceu em Recife, como parte da terceira fase da Operação Integração. Na ocasião, outros mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos em estados como São Paulo, Minas Gerais e Goiás. O cantor Gusttavo Lima também foi investigado na operação, mas o inquérito contra ele foi arquivado em janeiro deste ano.

 

Deolane encerrou uma live reafirmando sua luta para limpar o nome e retomar a carreira. “Quero justiça, não apenas por mim, mas pelos meus filhos, que merece viver sem carregar esse peso.”

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