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PF descumpriu ordem de Moraes em buscas de telefones de Frederick Wassef
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Publicado em 14/08/2024

Em petição dirigida ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alegou que suas prerrogativas foram violadas durante uma operação de busca e apreensão realizada em 16 de agosto de 2023. Wassef afirma que a ação da Polícia Federal (PF) descumpriu a ordem de Moraes de ser acompanhada por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

 

O mandado de busca e apreensão foi expedido em 11 de agosto de 2023 e deveria ser cumprido na presença de advogados. No entanto, segundo a petição assinada pelo advogado Mathaus Agacci, a busca pessoal realizada em Wassef não teve a presença de um representante da OAB, como exigido. A operação aconteceu na churrascaria Barbacoa, no shopping Morumbi, em São Paulo, onde o advogado foi abordado pela PF.

 

 

A busca pessoal, que durou cerca de quatro horas, resultou na apreensão de quatro celulares, nos quais foram extraídas mensagens trocadas entre Wassef e Bolsonaro. Esses dados foram utilizados no relatório final da PF. Wassef solicita que as provas obtidas dos celulares sejam consideradas ilícitas, argumentando que a ausência de acompanhamento da OAB torna a obtenção de provas ilegal.

 

Em outro ponto, Frederick Wassef declarou ter comprado um relógio Rolex nos Estados Unidos em 14 de março de 2023, com a intenção de devolvê-lo à União como um “presente ao governo brasileiro”. Ele negou que a aquisição tenha sido feita a pedido de Bolsonaro ou do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, afirmando que usou recursos próprios para a compra do relógio e que sua ação visava cumprir uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).

 

 

O TCU havia determinado em 15 de março que Bolsonaro entregasse um kit de joias suíças da marca Chopard em até cinco dias. O relatório da PF indica que o relógio de luxo foi um presente dado a Bolsonaro durante uma viagem oficial à Arábia Saudita e ao Catar em 2019.

 

Wassef reiterou que a compra do relógio foi feita com dinheiro lícito e que o governo brasileiro lhe deve R$ 300 mil, enfatizando sua intenção de que o relógio fosse restituído ao governo.

 

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