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Lula fica incomodado com vaias e gritos de “fora Lula” na Marcha para Prefeitos
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Publicado em 22/05/2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou na manhã desta terça-feira, 21, da “Marcha dos Prefeitos” em Brasília. O evento, organizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), espera receber mais de 10 mil gestores até quinta-feira, 23.

 

Ao chegar ao evento, Lula foi recebido com vaias e aplausos, o que pareceu incomodá-lo. Em seu discurso, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, criticou as vaias dirigidas a Lula.

 

 

“Eu já desde logo chamo muito atenção do plenário, que nesse plenário nos temos que primar pelo respeito as nossas autoridades. Não estamos aqui para disputa de direita, de centro, de esquerda, aqui estão os municípios do Brasil representado pelos prefeitos e prefeitas”, afirmou Ziulkoski.

 

Esta é a primeira vez que Lula participa do evento em seu terceiro mandato. Em 2023, ele foi representado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Na ocasião, Lula adiou uma viagem à China por orientação médica após ser diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e viral.

 

 

 

“Peço encarecidamente ao plenário que aqui não haja vaia, aqui haja nada, nós estamos recebendo convidados e como tal eu tenho feito em todas as marchas quem acompanha sabe disso”, acrescentou Ziulkoski.

 

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), também estiveram presentes na cerimônia.

 

 

Durante o evento, Lula pediu um minuto de silêncio pelas vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul. Lira e Pacheco também destacaram a necessidade de ações urgentes para mitigar os impactos das mudanças climáticas nos municípios brasileiros.

 

Lira afirmou que o estado gaúcho receberá “todas as ações possíveis, urgentes e apropriadas para diminuir, resolver e minorar o sofrimento dos irmãos do Rio Grande do Sul”. Ele também mencionou que a catástrofe no sul do país oferece “lições” para o restante do país.

 

 

“Em face das tragédias enfrentadas pelos municípios gaúchos, com as recentes cheias, é evidente que os desafios das cidades brasileiras no enfrentamento das mudanças climáticas passam a ocupar um patamar ainda mais elevado ante as preocupações dos gestores públicos”, disse Lira. Já Rodrigo Pacheco afirmou que todos são solidários ao Rio Grande do Sul e pediu para que as diferenças políticas sejam deixadas de lado. O senador destacou a necessidade de encontrar um “caminho de centro e de resultados” para o estado.

 

 

“O maior problema da vida nacional é o que acontece hoje no estado do Rio Grande do Sul”, concluiu.

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