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Promotor de Justiça afirma que PCC pretendia explodir prédio onde Sergio Moro reside em Curitiba (PR)
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Publicado em 02/05/2024

O promotor de Justiça de São Paulo, Lincon Gakiya, divulgou informações sobre um plano orquestrado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para explodir a residência de Sergio Moro em Curitiba, utilizando dinamite escondida em uma chácara alugada pela organização criminosa. A revelação foi feita durante o podcast “Fala Glauber” na noite de quarta-feira (24).

 

Segundo reportagem do UOL, os explosivos, equipados com detonadores, estavam ocultos dentro de um barril enterrado em uma das propriedades alugadas pelo PCC no Paraná. A descoberta foi possível devido a informações de inteligência fornecidas pelo Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP).

 

 

Os detalhes sobre os ataques planejados contra autoridades, incluindo Sergio Moro e o próprio promotor Gakiya, vieram à tona durante as investigações da Operação Sequaz, realizada em março de 2023. Na operação, foram cumpridos 11 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em quatro estados.

 

Além disso, Gakiya destacou que o grupo criminoso alugou uma sala próxima ao escritório político de Moro, monitorando sua rotina diária com a intenção de executar o ex-ministro da Justiça e o promotor. Contudo, o ataque não foi levado a cabo, pois os criminosos aguardavam uma ordem final para iniciar o plano. O promotor explicou que o objetivo do PCC com esses atos seria criar um “impacto mundial” ao assassinar uma figura pública de grande relevância.

 

 

Janeferson Aparecido Mariano Gomes, conhecido como Nefo e um dos detidos na Operação Sequaz, foi identificado como líder do plano, após a delação de um ex-membro do PCC.

 

Durante o podcast, Gakiya também comentou sobre um recente desentendimento dentro do PCC, envolvendo seu líder, Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, e Roberto Soriano, apelidado de Tiriça. Uma gravação de uma conversa entre Marcola e um policial penal revelou Marcola referindo-se a Tiriça como psicopata.

 

 

Este áudio foi utilizado em um julgamento que resultou na condenação de Tiriça a 31 anos e seis meses de prisão pelo assassinato de uma psicóloga na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR). Após ser condenado, Tiriça acusou Marcola de delação e foi expulso da organização como retaliação.

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