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Suspeito de mandar matar o pai por herança em Goiás se entrega e alega inocência
Polícia
Publicado em 26/01/2021

Investigado pela Polícia Civil como principal suspeito de ter encomendado em setembro do ano passado a morte do próprio pai, de 72 anos, em Montes Claros de Goiás, Frank Dias Diogo, de 22 anos se apresentou nesta terça-feira (26) pela manhã no 20º Distrito Policial, em Goiânia. Para a imprensa, o jovem alegou que é inocente, e afirmou que conseguirá provar o que diz.

 

Procurado desde o final do ano passado, Frank Dias chegou ao 20º DP, no Setor Sudoeste, acompanhado pela mãe, duas irmãs, um tio, e um advogado. Antes mesmo de ser ouvido pelo delegado Gilberto Ferro, titular daquela delegacia, ele afirmou à imprensa que não tem nada a ver com o assassinato.

 

“Eu resolvi me apresentar aqui hoje porque acredito no trabalho da polícia, e provarei, na justiça, a minha inocência. Nunca tive nenhum motivo para mandar matar meu pai, e também não tenho nem idéia de quem fez isso”, afirmou.

 

 

Apesar de ter se apresentado de forma espontânea, Frank foi transferido para a Delegacia de Capturas, uma vez que já tinha contra si um mandado de prisão preventiva expedido. O titular do 20º DP disse que como não tem conhecimento do inquérito que apura a morte de José Aparecido Diogo, não ouviu o suspeito, e apenas lavrou o termo de apresentação, que será entregue ao delegado de Caiapônia, que é quem está investigando o caso.

 

Relembre o caso

José Aparecido desapareceu da fazenda onde morava no dia 18 de setembro de 2020, e teve o corpo encontrado dois dias depois em um rio distante 40 quilômetros de Montes Claros de Goiás. O idoso apresentava vários ferimentos na cabeça, e estava amarrado com cordas que tinham, nas pontas, algumas pedras.

 

No início do mês de janeiro, a Polícia Civil prendeu o caseiro da fazenda da vítima, e dois proprietários de um lavajato da cidade, que, em depoimento, relataram haviam sido contratados por Frank Dias para executar José Aparecido. De acordo com as investigações, o jovem, que ofereceu uma camionete de luxo aos três executores do crime, mandou matar o pai porque, mesmo após ganhar dele uma fazenda, pretendia vender o imóvel onde o genitor estava morando.

 

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