Nas redes sociais, Sara Geromini, mais conhecida como Sara Winter, disse que, talvez deva virar feminista novamente. “Puta, petista, sei lá. Assim, pelo menos, eu teria a atenção do governo”, continua. A publicação foi um desabafo após, segundo a bolsonarista, a exoneração de todos que tiveram contato com ela.
De acordo com Sara, a orientação do governo é “exonerar todos os que tiveram contato comigo do governo, afinal, a praga do Bolsonaro não é a esquerda, é a loirinha que causou tentando defendê-lo. Sim, senhores, estão exonerando todos os que já tiveram contato comigo, a começar pelo Ministério da Damares. Estou cansada. Cansada de ficar calada enquanto vejo o governo que dei minha vida enfiar uma piroca no meu c%$”.
Segundo Sara, ela é a filha que Damares abortou. “Eu fui exonerada, mas as feministas continuam lá a todo vapor. Por que? Até hoje não sei.”
Outros pontos
Na longa postagem, a principal porta-voz do grupo bolsonarista autodenominado “300 do Brasil” afirmou: “Tanta gente fala que sou infiltrada. Talvez eu devesse virar feminista de novo. Feminista, puta, petista, sei lá. Assim pelo menos eu teria atenção do governo, teria sua estima, teria meus direitos reestabelecidos.”
Segundo ela, políticos e instituições de mais de 13 países já a procuraram para saber o que “está acontecendo com Bolsonaro”. “Não sei mais quem ele (Bolsonaro) é. O homem que eu decidi entregar meu destino e vida para proteger um legado conservador”, disse.
Toffoli
Ela aproveitou, ainda, para alfinetar a aproximação de Bolsonaro com o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que se reuniu com o gestor no último sábado (3). “Bolsonaro? Que inveja eu tenho do Toffoli. Ele pelo menos ganhou um abraço do Bolsonaro.”
E ainda: “Por que estou escrevendo isso? Porque não aguento mais. (…) Acorda Bolsonaro. Já tá bom de dar surra em quem gosta de você.”
Por fim, ela diz que nem no governo Bolsonaro existem direitos humanos para os conservadores e que sente saudades do coronel Ustra. Confira na íntegra AQUI.
Prisão
Vale lembrar, Sara foi presa em 15 de junho por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito que apura manifestações antidemocráticas. Ela foi liberada ainda naquele mês para prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.
Francisco Costa
Do Mais Goiás | Em: 05/10/2020 às 19:01:28