Como muita gente deve ter imaginado, o coronavírus nos fez diminuir o volume de sexo, afirma uma pesquisa da Universidade de Indiana, EUA. O isolamento social fez com que as baladas e os bares fossem fechados, os encontros do Tinder precisaram ser cancelados etc. Ou seja, a pandemia atrapalhou muita gente.
Contudo a pesquisa, que conversou remotamente com 1.559 adultos, apontou outro dado interessante: as pessoas estão mais diversificadas na hora do sexo. Dos entrevistados, 20% disseram que tentaram pelo menos uma coisa nova no sexo nesse período.
Os participantes eram apresentados a uma lista de 49 itens. Cada tópico dizia respeito a uma atividade sexual, como filmar um vídeo amador, receber sexo oral entre outros. Eles tinham que responder com que frequência vinham realizando estes atos – e quão frequente eles eram ano passado.
Os resultados, como era de se esperar, mostraram que o número de relações caiu. Sexo vaginal, por exemplo, antes rolava entre uma vez por semana a algumas vezes por mês –agora acontece, no máximo, uma vez por mês.
Dos entrevistados, 14,6% dos afirmam que enviaram nudes pela primeira vez; 8,9% fizeram a primeira filmagem se masturbando; 6,6% experimentaram estímulo anal; 1,6.% publicou o primeiro vídeo em um site adulto e 0,6% trocou as primeiras mensagens eróticas com inteligências artificiais.
Mesmo quem está acompanhado inovou na cama: 15,5% testaram novas posições sexuais; 7,3% começaram a usar brinquedos sexuais com o parceiro; 4,4% ingressaram em fetiches de BDSM (como amarrar ou apanhar durante o sexo); 5,4% assistiram vídeos pornográficos acompanhados pela primeira vez e 1,6% filmaram o primeiro filme erótico em casal.
“A vida sexual de muitas pessoas está passando por uma revolução, na qual elas estão expandindo seus repertórios sexuais. Muitos adultos estão encontrando maneiras criativas de adaptar suas vidas sexuais, inclusive na busca por sexo”, afirmam os pesquisadores.
Da Redação
Do Mais Goiás | Em: 17/07/2020 às 09:43:49