Um homem – que não teve a idade e nem nome divulgados – foi salvo por policiais militares, na madrugada desta sexta-feira (12), após ser encontrado com os pés e mãos amarradas dentro do quarto em uma casa em chamas. O caso aconteceu na cidade de Abadiânia, a 90 quilômetros de Goiânia.
Segundo o sargento Thiago Reis, que comandou a ocorrência, foi por meio de um denúncia no 190 que a equipe soube do incêndio, após os moradores não conseguirem contactar o Corpo de Bombeiros. Ao chegar no local, a casa estava trancada e era possível ver as labaredas pela janela da residência.
“Um vizinho já estava no portão e ouvimos alguém pedir ajuda dentro da casa. Entramos na residência, retiramos todos objetos inflamáveis, como botijão de gás, uma moto que estava abastecida e desligar a energia da casa”, pontua o policial.
Após conseguir libertar o homem, os policiais conseguiram controlar as chamas com ajuda de vizinhos. Eles utilizaram baldes de água e uma mangueira. Todo o trabalho de apagar as chamas e o rescaldo do local, segundo Thiago, durou cerca de uma hora. Segundo o policial, a alguns móveis da casa ficaram destruídos pelo fogo. O homem saiu ileso e foi levado para o pronto socorro local, assim como o sargente e mais três policiais que participaram da ocorrência, devido à inalação de muita fumaça.
Possível motivação
Antes de ser encaminhado para o hospital, o homem relatou aos policiais que foi surpreendido, por volta das 1 hora da manhã, por dois homens que invadiram o local e usavam touca ninja. Segundo ele, os suspeitos o amarraram e trancaram o quarto. Logo depois, ele sentiu o calor e viu fumaça entrar por debaixo da porta.
Aos policiais, o homem alegou que suspeita que o atentato seja pelo fato de desavenças comerciais entre o filho dele e outro homem. Segundo a PM, esse último tem passagem pela polícia por tráfico de drogas. “Ainda não se pode afirmar, já que os invasores não falaram nada, mas ele acredita nisso, pois o filho teria vendido uma moto a esse cara e ele teria ficado devendo R$ 2 mil. Posteriormente, falou que não iria pagar o valor. No último final de semana, ainda ocorreu uma briga por causa dessa desavença comercial. Por isso, ele acredita que essas pessoas estavam atrás do filho dele, que não estava no local”, finaliza o sargento.
Joao Paulo Alexandre
Do Mais Goiás | Em: 12/06/2020 às 19:27:19