Condenadas a mais de 13 anos de cadeia, e foragidas desde 2017, as irmãs Cláudia Proença França, e Cleidiane Proença França foram presas pela Polícia Civil esta semana, em Aparecida de Goiânia. As irmãs, segundo as investigações, faziam parte da quadrilha que matou, durante um roubo, em 2006, o delegado da Polícia Civil de Goiás Virgenor Florêncio Ramos, que tinha 53 anos.
Dois criminosos que estavam em uma motocicleta foram quem abordaram, no início da tarde do dia 29 de março de 2006, o delegado, que havia acabado de sacar R$ 6.300, em uma agência bancária que fica na Avenida Pio XII, na Cidade Jardim.
Após receber voz de assalto, Virgenor correu até seu veículo, estacionado nas proximidades, e pegou a pistola debaixo do banco. O delegado perdeu a vida na troca de tiros, mas matou um dos assaltantes. O segundo criminoso foi preso no dia seguinte.
Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que as irmãs participaram ativamente do latrocínio. “Era uma quadrilha especializada no crime conhecido como saidinha de banco, e elas eram as olheiras do grupo, ou seja, as pessoas que ficavam dentro das agências, observando quem sacava grandes quantias”, descreveu o delegado Fabrício Flávio Rodrigues, chefe do Grupo de Repressão a Roubos (GARRA), da Deic.
Após o crime, ainda segundo o delegado, Cláudia e Cleidiane fugiram para Porto Seguro, na Bahia, mas, em março deste ano, em decorrência da pandemia do novo Coronavírus, se mudaram para uma casa no Setor Morada do Sol, em Aparecida de Goiânia. Pela morte do delegado, as duas foram condenadas a 13 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado.
Aulus Rincon
Do Mais Goiás | Em: 08/05/2020 às 16:42:55