Um homem foi contido por seguranças, na manhã desta quarta-feira (6), após se desesperar ao saber que havia perdido a esposa no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia. Vídeos gravados por leitores do Mais Goiás mostram o momento em que o homem é amparado por dois homens após ser retirado da unidade.
Em uma das gravações, o homem, em prantos, xinga e fala que tinha “pedido para passar um dia com ela.” Logo após, ele é acompanhado por dois homem que é colocado para sentar próximo a uma cerca da unidade. Três viaturas da Polícia Militar (PM) foram acionadas, mas o portal não conseguiu contato com a corporação para saber a versão deles sobre o ocorrido.
Por meio de nota, a Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) destacou que a mulher estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu no centro cirúrgico da unidade. Ainda de acordo com o texto, após ser informado, o homem “invadiu a unidade de saúde, assustando colaboradores e pacientes e provocando danos materiais dentro do SCC.”
A nota segue com a informação de que as visitas estão suspensa, desde março, por causa da pandemia do novo coronavírus. Segundo a unidade, o homem passou por atendimento da equipe de psicologia do próprio hospital e que um Boletim de Ocorrência, por danos patrimoniais, foi registrado.
Leia a nota completa abaixo
Em resposta à solicitação feita pelo Portal Mais Goiás, a Diretoria Executiva da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) esclarece que:
1. A paciente E. A. A. B. estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e veio a óbito no Setor de Centro Cirúrgico (SCC) do Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ);
2. Assim que o esposo foi informado sobre a morte de E., o mesmo invadiu a unidade de saúde, assustando colaboradores e pacientes e provocando danos materiais dentro do SCC;
3. Cabe ressaltar que, por conta do cenário de pandemia, desde março às visitas à UTI estão suspensas.
4. Para resguardar a segurança do próprio esposo, assim como das outras pessoas presentes, o setor de Segurança Organizacional (SSE) do HAJ o acompanhou até a parte externa da unidade de saúde, aguardando com ele a chegada da equipe da Polícia Militar;
5. Também ressaltamos que o marido da paciente recebeu, em seguida, pronto atendimento da nossa equipe de psicologia;
6. Um Boletim de Ocorrência (BO), acusando danos patrimoniais, foi registrado junto à Polícia Militar. O Departamento Jurídico do HAJ segue acompanhando o caso.
Em caso de eventuais dúvidas que ainda restarem, a Instituição está à disposição.
ACCG