O Fórum das Entidades Empresariais de Goiás (FEE) recuou na posição de abertura total do comércio e da indústria. Em nota publicada na manhã desta terça-feira (21), a entidade afirmou que a flexibilização da quarentena feita por Ronaldo Caiado (DEM) nesta segunda-feira (20) atende às diretrizes do setor produtivo.
“[…]o decreto 9653/20 do governo do Estado, publicado nesta segunda-feira (20/04), foi baseado em critérios científicos e técnicos e que atende as diretrizes sempre defendidas pelo setor produtivo para a flexibilização das restrições econômicas com total segurança de suas atividades, dos trabalhadores e da população sem comprometer o rígido e necessário controle da contaminação pelo Covid-19”, diz a nota.
O texto ressalta também é fundamental que todas as empresas cumpram rigorosamente os protocolos e as recomendação das autoridades de saúde. A medida, de acordo com o fórum, tem o objetivo de evitar que as medidas de isolamento social voltem a ficar mais rígidas.
Recuo do Fórum
O fórum já havia se manifestado, no dia 14 de abril, pela abertura total. A postura foi defendida após encontro do Comitê Estadual Socioeconômico de Enfrentamento ao Novo Coronavírus (Covid-19). Na ocasião, o presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, publicou um vídeo reforçando a necessidade de abertura com o estabelecimento de regras de segurança sanitária.
Anteriormente, Marcelo tinha defendido, ao Mais Goiás, que no próximo decreto a flexibilização começasse dos pelos micro e pequenos empresários, uma vez que são os que mais sentiram com as medidas restritivas à circulação de pessoas. Neste momento, a defesa foi de abertura total, com discussão específica para os segmentos que exigem maior segurança.
O decreto
O decreto publicado na madrugada desta segunda-feira (20) determinou o uso obrigatório de máscaras para qualquer pessoa que precisar sair de casa. Caberá às secretarias da administração direta expedir normas complementares para garantir o cumprimento da ordem. Não há ainda, portanto, detalhes sobre como será a fiscalização e que penas serão aplicadas a quem descumprir a regra.
O decreto também libera uma série de atividades econômicas que, desde o dia 19 de março, estavam paralisadas. É o caso das óticas, dos salões de beleza e barbearias (desde que funcionem com apenas 50% da capacidade), concessionárias de motos e veículos, empresas de vistoria veicular e call centers restritos às áreas de segurança, alimentação, saúde, telecomunicações e de utilidade pública.