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Aliados defendem que Lula crie Agência Nacional Antimáfia para coordenar combate ao crime organizado
Publicado em 14/11/2025 14:10
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Ideia é inspirada em modelos da Itália e dos EUA, mas enfrenta resistência dentro do próprio Planalto

A criação de uma Agência Nacional Antimáfia voltou aos planos do governo Lula depois que o Planalto defendeu que o país precisa de uma estrutura permanente, centralizada e com autonomia para enfrentar facções criminosas em expansão no território nacional.

 

A ideia, que circula em setores do governo desde o início do ano, ganhou força nas últimas semanas diante da pressão política gerada pelos ataques recentes atribuídos ao crime organizado e pela tramitação do PL Antifacção no Congresso.

 

Segundo aliados, a avaliação interna é de que o Brasil tem hoje um conjunto de ações entre ministérios, polícias e órgãos de inteligência, mas que falta uma coordenação nacional robusta.

 

A agência seria estruturada de forma semelhante às entidades de enfrentamento à máfia na Itália e de combate ao crime transnacional nos Estados Unidos, reunindo inteligência, análise de dados, cooperação internacional e operações especiais.

 

A inspiração estrangeira, porém, não significa copiar literalmente os modelos, mas criar um mecanismo adaptado à realidade brasileira.

 

Entre as atribuições estudadas estão: unificação de bancos de dados, parceria direta com estados, integração de forças policiais, articulação com o Ministério Público e capacidade de resposta rápida a ações de facções com atuação interestadual.

 

Parte da equipe de Lula teme o impacto político de anunciar a criação de uma agência com foco exclusivamente no crime organizado, avaliando que isso poderia reforçar a percepção de avanço descontrolado das facções.

 

Outro ponto de divergência é o desenho institucional: técnicos discutem se a agência deveria ser vinculada ao Ministério da Justiça ou ter status autônomo, o que demandaria mudança legislativa ampla e negociação com o Congresso.

 

A expectativa agora é sobre qual será a sinalização pública do Planalto e se Lula decidirá abraçar a proposta ou manter as estratégias atuais enquanto tenta preservar a ligação política entre governo federal, estados e Congresso.

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