
Mulher afirma ter repassado informações sobre supostas mensagens golpistas à Justiça Eleitoral
Um áudio divulgado nesta semana mostra uma colaboradora informal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmando ter repassado às autoridades informações sobre empresários que teriam trocado mensagens em apoio a um golpe de Estado após as eleições de 2022.
A mulher, identificada como Renata, diz ter atuado de forma voluntária junto ao tribunal durante o período eleitoral e relata que encaminhou às autoridades prints e dados que, segundo ela, indicariam conversas de empresários em grupos de mensagens.
As denúncias teriam contribuído para a abertura de investigações conduzidas pela Polícia Federal e para decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinaram buscas e apreensões em endereços de empresários.
À época, o caso gerou controvérsia sobre a atuação do TSE e a legalidade da coleta de informações feitas por pessoas sem vínculo formal com o órgão.
Em nota, o TSE afirmou que não mantém parcerias informais para fins de fiscalização ou investigação e que eventuais colaborações não oficiais não representam posições institucionais do tribunal.
