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Exclusivo: Secretário de Segurança do DF critica ADPF das Favelas e rebate Lula
Publicado em 11/11/2025 17:44
Últimas Notícias

 

“Traficante nao é vítima do usuário”, diz Sandro Avelar, que culpa ação do STF por crise no RJ

Durante o programa Alive, apresentado por Cláudio Dantas nesta terça-feira (11), o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, fez duras críticas à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 635), conhecida como “ADPF das Favelas”, e rebateu declarações recentes do presidente Lula (PT) sobre o tráfico de drogas no país.

 

Avelar afirmou que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que restringiu operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro, teria contribuído diretamente para o fortalecimento do crime organizado no estado.

 

“O Rio de Janeiro foi prejudicado por muito tempo por uma posição em uma ADPF que impedia a Polícia Civil e a Polícia Militar de trabalhar como deveriam. Isso criou uma zona de conforto para o crime. Líderes de facções de outros estados migraram para o Rio, onde encontraram facilidade para se esconder e continuar comandando suas atividades criminosas à distância”, afirmou o secretário.

 

Segundo Avelar, o longo período sem operações nas comunidades permitiu que o tráfico se estruturasse com mais poder bélico e territorial.

 

 

Ele destacou que, apenas em 2025, o Rio de Janeiro já apreendeu mais de 700 fuzis, “número muito superior ao registrado em outros estados”.

 

“Quando você realiza uma operação e apreende mais de cem fuzis, percebe a dimensão da guerra que a polícia enfrenta. Não era falta de vontade das forças de segurança, mas uma limitação imposta por medidas judiciais. Quem sofre com isso é a população, que fica refém do crime organizado”, completou.

 

“Traficante não é vítima”

Durante a entrevista, Sandro também rebateu uma declaração recente de Lula, que havia afirmado que o “traficante é vítima do usuário”.

 

“O TRAFICANTE NÃO É, DEFINITIVAMENTE, VÍTIMA DO USUÁRIO”.

 

 

A fala do presidente repercutiu negativamente, que acaboou se retratando publicamente depois.

 

Encarceramento e atuação do Judiciário

O apresentador Cláudio Dantas endossou as críticas ao STF e questionou o impacto da ADPF 635 no combate à criminalidade.

 

“Viu, Fachin? Fica o recado aí pra você e pros seus colegas da Suprema Corte. Se havia dúvida sobre o resultado da ADPF das Favelas, ela acabou com a operação recente no Rio. O estado virou um bunker do crime, e isso mostra como interferências judiciais podem deixar um rastro de destruição”, afirmou Dantas.

 

O jornalista também comentou o discurso da esquerda sobre “encarceramento em massa” e criticou a falta de vagas no sistema prisional.

 

 

Segundo ele, em alguns estados, o Judiciário tem aplicado a chamada “harmonização de pena”, medida que permite a liberação de condenados graves por falta de vagas nos presídios.

 

“O sujeito é condenado por estupro, mas como não há vaga, o Estado põe tornozeleira e o libera. Isso está acontecendo no Brasil”, disse Dantas.

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