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Castro ao STF: Armas apreendidas em operação custam mais de R$ 12 milhões
Publicado em 04/11/2025 17:33
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Segundo o relatório, foram apreendidas 122 armas, sendo fuzis e pistolas

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), informou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta segunda-feira (3), que as armas apreendidas na megaoperação custam mais de R$ 12 milhões.

 

A megaoperação do governo ocorreu no último dia 28 de outubro, nos Complexos da Penha e do Alemão. Segundo o governador, a ação seguiu princípios constitucionais e normas legais.

 

Segundo o relatório enviado ao Supremo, os criminosos portavam armas, como fuzis automáticos de uso militar nos calibres 5,56 x 45 mm, 7,62 x 39 mm e 7,62 x 51 mm; armas de altíssima potência (.50 e .30); granadas; pistolas com “kit rajada”; além de explosivos militares e artefatos explosivos improvisados.

 

O relatório mostra que “apenas as armas confiscadas têm valor superior a R$ 12 milhões”. Segundo o documento, foram apreendidos no total 122 armas. Desse número, são 96 fuzis, 25 pistolas e um revólver. A polícia também apreendeu cerca de 5,6 mil munições.

 

 

Nesta segunda, Castro foi ouvido pelo ministro no CICC (Centro Integrado de Comando e Controle), na Cidade Nova, região central da capital fluminense. O encontro durou cerca de 2h30min.

 

Durante a audiência, o governador do Rio apresentou dados sobre o planejamento e a execução da megaoperação que eliminou 117 narcoterroristas.

 

O objetivo central da operação era capturar o líder do CV (Comando Vermelho), Edgar de Andrade, mais conhecido como Doca, conforme o governador. “A análise de inteligência evidenciou estrutura hierarquizada e funcional, com divisão de tarefas em diferentes escalões do tráfico”, diz no documento.

 

ADPF das Favelas

O ministro Alexandre de Moraes é relator temporário da ADPF das Favelas — Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) nº 635 — enquanto o substituto do ministro aposentado Luís Roberto Barroso não é nomeado. O ex-presidente do STF é o antigo relator do caso.

 

 

A ADPF das Favelas foi ajuizada no Supremo em 2019 pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro). No pedido inicial, o partido questiona a violência policial em operações nas comunidades do Rio de Janeiro e busca estabelecer diretrizes para reduzir a letalidade policial.

 

Em abril deste ano, a Corte chegou a um consenso sobre a ADPF das Favelas e homologou parcialmente um plano do governo do Rio.

 

 

O tratado firmado determinou que o governo fluminense elaborasse um plano para retomar territórios controlados por organizações criminosas e apresentasse dados mais transparentes sobre operações policiais com mortes.

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