
Braga Netto está preso desde 14 de dezembro de 2024 e foi condenado a 26 anos no caso da suposta “trama golpista”
Braga Netto permanecerá preso. A decisão foi proferida há pouco pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e faz parte da revisão obrigatória da prisão preventiva a cada 90 dias, de ofício, ou seja, sem necessidade de pedido prévio.
 
Na decisão, o magistrado relembra que já negou pedidos de liberdade do general por três vezes. Para manter a prisão, Moraes cita o término do julgamento de Braga Netto por suposta tentativa de golpe de Estado, além do “fundado receio de fuga do réu”, apontando a saída do país de réus do 8 de Janeiro como precedente.
 
Segundo Moraes, “o término do julgamento do mérito da presente Ação Penal e o fundado receio de fuga do réu, como vem ocorrendo reiteradamente em situações análogas nas condenações referentes ao dia 8/1/2023, autorizam a manutenção da prisão preventiva para garantia efetiva da aplicação da lei penal”.
 
Braga Netto está preso preventivamente desde 14 de dezembro de 2024. Em 11 de setembro de 2025, a Primeira Turma do STF condenou o general a 26 anos de prisão, além de mais de R$ 133 mil em multa.
 
 
O general está preso preventivamente desde 14 de dezembro de 2024. Em 11 de setembro deste ano, a Primeira Turma do STF condenou o general a 26 anos de prisão, além de mais de R$ 133 mil em multa, a 2ª maior pena aplicada, atrás apenas da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a 27 anos de prisão.
 
O colegiado deve começar a analisar na sexta-feira (07) um recurso de Bolsonaro e aliados contra a condenação na “trama golpista”.
