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Prefeitura de Goiânia quer transferir gestão dos cemitérios para iniciativa privada
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 01/11/2025 08:29
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A Prefeitura de Goiânia estuda a possibilidade de firmar parceria com a iniciativa privada para a gestão dos quatro cemitérios da capital: Parque, Santana, Vale da Paz e Jardim da Saudade. A proposta prevê a terceirização dos serviços de manutenção, segurança e zeladoria, mantendo a fiscalização sob responsabilidade do poder público municipal.

 

 

Segundo a administração, já foram iniciados estudos técnicos para analisar a viabilidade da concessão. “Estamos realizando, por verificador independente, o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Essa etapa é anterior à licitação. O tempo para sua conclusão depende das características de cada aparelho público e, muitas vezes, são necessários estudos mais demorados”, disse a Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias (Segenp) por meio de nota enviada ao Mais Goiás.

 

 

A pasta acrescentou ainda que, em caso de confirmação da viabilidade, tanto para os cemitérios quanto para as possíveis concessionárias, a prefeitura poderá, então, iniciar o processo de elaboração e publicação do edital de concessão. Até o momento, porém, não há empresas interessadas na proposta.

 

 

A intenção da administração municipal é buscar alternativas para garantir a conservação e o bom funcionamento dos espaços, já que não existe um fundo próprio para custear a manutenção dos cemitérios.

 

Hoje, os recursos são compartilhados entre a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra). A manutenção é executada com verbas do orçamento geral do município, por meio de equipes próprias e apoio de serviços terceirizados.

 

Parques de Goiânia

Em agosto, a reportagem do Mais Goiás mostrou que o prefeito Sandro Mabel (UB) deu início a estudos para a concessão dos parques de Goiânia à iniciativa privada. O consultor da Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias, Flávio Rassi, explicou ao Mais Goiás, no entanto, que isso não é sinônimo de privatização.

 

 

“Concessão é diferente. No nosso caso, passa a gestão, mas a propriedade continua com o município.” Ele também garantiu que não haverá nenhum tipo de cobrança à população para utilização do local público.

 

 

“Essa iniciativa pode ser remunerada de outras formas, como um estande de vendas, mídia, a empresa pode realizar eventos no parque. Pode fazer praça de alimentação… Então, ela vai se remunerar por produtos e serviços ou propaganda”, esclarece e diz que quem assumir poderá ser criativo, desde que respeite e melhore o espaço de convivência e a área ambiental. “E quem arruma, arruma para todos. Todos vão usufruir, não só os clientes. Fora que os eventos, em geral, são abertos ao público.”

 

 

Sobre prazos, Rassi acredita que até o primeiro trimestre de 2026 estejam concluídos os estudos técnicos de viabilidade, economia, parte financeira e ambiental. “Cada parque exige um estudo diferente. Pode ser concedido no todo ou em partes, mas sempre pensando na melhoria da visitação e ambiental.” Após essa etapa, a sociedade ainda deverá ser ouvida, explica o consultor.

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