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Governo Lula já gastou mais com água em palácios do que todo o mandato de Bolsonaro
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 25/10/2025 08:59
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Os gastos com água nos palácios presidenciais dispararam desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo dados oficiais da Casa Civil, entre janeiro de 2023 e agosto de 2025, as contas de água do Planalto, Alvorada, Granja do Torto, Pavilhão das Metas e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) já somam R$ 13 milhões — valor superior ao consumido durante os quatro anos de mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que totalizou R$ 12,45 milhões no mesmo conjunto de imóveis.

 

A escalada nas despesas hídricas ocorre em menos tempo de governo, o que acende o alerta para possível falta de controle sobre os gastos públicos em áreas de apoio à Presidência.

 

 

O primeiro ano de Lula na Presidência já registrou um salto: a conta de água fechou 2023 em R$ 3,9 milhões. Em 2024, subiu para R$ 5,3 milhões, e até agosto de 2025, já foram R$ 3,7 milhões, o que aponta para uma nova alta até o fim do ano.

 

O Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, é responsável por boa parte do consumo. Somente entre janeiro e agosto deste ano, a conta de água do local somou R$ 822,3 mil.

 

Chama atenção também o custo com o viveiro de emas, localizado nos jardins do Alvorada: R$ 401,7 mil somente em 2025 — um valor que se aproxima ao preço de um apartamento de médio padrão em Brasília.

 

 

Com estrutura ampliada, viagens internacionais frequentes e maior número de eventos e recepções oficiais, a gestão Lula vem mantendo um padrão mais custoso de manutenção dos espaços presidenciais. Críticos apontam desperdício de recursos públicos, enquanto o governo sustenta que os gastos refletem a complexidade operacional das instalações e a retomada de atividades institucionais após a pandemia e o esvaziamento da máquina estatal sob Bolsonaro.

 

Diante dos números, aumenta a pressão sobre o Palácio do Planalto para dar explicações sobre o crescimento das despesas com serviços básicos. Com um cenário fiscal apertado e cobranças por mais eficiência no uso de recursos públicos, os dados devem reforçar o discurso da oposição, que critica gastos excessivos com mordomias presidenciais.

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