Offline
MENU
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/113401/slider/9f22fe65968d79b6f45efc1523e4c4aa.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/113401/slider/80a574611830c0240c40e4d3d91929b3.png
Seletividade alimentar: 7 dicas para ajudar sua criança a ‘comer de tudo’
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 26/09/2025 13:19
Últimas Notícias

 

Se a hora das refeições na sua casa parece mais uma mesa de negociações do que um momento de nutrição, saiba que você não está sozinho. De acordo com o NHS, serviço público britânico de saúde, mais da metade das crianças passa por alguma fase de seletividade alimentar. A nutricionista infantil Charlotte Stirling-Reed, em entrevista à BBC, afirma que esse comportamento é comum no desenvolvimento e reforça: os pais não devem se culpar. “É realmente uma parte normal do crescimento. Existem muitas famílias enfrentando isso”, disse ela. Mas… como ajudar a criança a ‘comer de tudo’? Veja abaixo!

 

7 dicas para ajudar sua criança a ‘comer de tudo’

1. Dê autonomia e deixe que a criança decida se quer provar

Forçar a criança a comer quase nunca funciona e, muitas vezes, pode gerar ainda mais resistência. O ideal é oferecer o alimento de maneira natural e permitir que ela escolha se deseja experimentar ou não. Quando a criança percebe que tem autonomia sobre o que coloca no prato, a relação com a comida se torna mais leve. Muitos especialistas indicam que, em vez de insistir ou ameaçar, os pais devem transmitir tranquilidade e mostrar que está tudo bem caso o filho não queira provar naquele momento. Essa abordagem reduz a pressão e, no médio prazo, aumenta as chances de aceitação espontânea.

 

Pequi faz bem à saúde? Estudos apontam os benefícios do “ouro do Cerrado”; veja

 

Foto: FreePik

2. Evite rótulos e não classifique alimentos como bons ou ruins

Chamar um alimento de “ruim” ou “proibido” pode ter o efeito contrário ao desejado: aumentar a curiosidade e até criar culpa quando ele for consumido. O mesmo vale para exagerar no “esse alimento é ótimo”, que gera uma expectativa que nem sempre corresponde ao gosto da criança. Em vez disso, busque ensinar equilíbrio. Explique que todos os alimentos podem fazer parte da rotina, desde que em quantidades adequadas. Assim, o pequeno aprende que não existe vilão absoluto na alimentação, mas sim escolhas melhores para o dia a dia. Esse tipo de discurso ajuda a construir uma relação mais saudável e duradoura com a comida.

 

1 em cada 5 pessoas que usam Ozempic ou Mounjaro apresentam novo efeito colateral; saiba qual

3. Transforme a refeição em um momento prazeroso e sem cobranças

Quando a refeição vira um campo de batalha, a tendência é que a criança associe a alimentação a um momento ruim. Por isso, procure tornar a mesa um espaço agradável, com conversas leves, histórias ou até leitura em família. Vale até criar brincadeiras, como explorar cores e formatos dos alimentos. Quanto mais prazeroso for o momento, maior será a chance de a criança se abrir a experimentar novos sabores. Isso não significa deixar a disciplina de lado, mas sim trocar a cobrança por incentivo positivo, para que o hábito de comer bem venha de forma natural.

 

 

 

Foto: FreePik

4. Respeite o apetite e entenda que ele pode variar com o crescimento

Nem sempre a criança estará com a mesma fome. Depois do primeiro ano de vida, o ritmo de crescimento desacelera e isso influencia diretamente no apetite. Muitos pais se preocupam achando que o filho está “comendo pouco”, mas na verdade ele pode estar apenas se ajustando às novas necessidades do corpo. O importante é manter a oferta de alimentos saudáveis e confiar que a criança comerá o suficiente. Se ela recusar em um dia, provavelmente compensará em outro. Essa flexibilidade evita brigas e mostra respeito às necessidades do organismo em desenvolvimento.

 

Veja quais carnes não devem ser grelhadas por risco de câncer

5. Inclua seu filho nas compras e no preparo das refeições

Levar a criança ao supermercado, à feira ou até deixá-la participar do preparo da comida pode mudar a forma como ela enxerga os alimentos. Quando o pequeno ajuda a escolher frutas, lavar verduras ou mexer a panela, ele cria uma conexão maior com aquilo que será servido. Essa participação desperta curiosidade e, muitas vezes, a vontade de experimentar algo que ele mesmo ajudou a preparar. Além disso, esses momentos se transformam em oportunidades educativas sobre origem dos alimentos, sustentabilidade e hábitos saudáveis.

 

6. Apresente novos alimentos em pequenas quantidades, sem pressão

Colocar uma grande porção de um alimento desconhecido no prato pode gerar rejeição imediata. A dica é oferecer pequenas quantidades junto dos alimentos que a criança já gosta. Dessa forma, ela se acostuma aos poucos com a aparência, o cheiro e o sabor. É um processo que exige paciência: especialistas afirmam que pode levar até dez tentativas antes de um novo alimento ser aceito. Por isso, não desanime diante da primeira recusa. A repetição, sem cobranças, é a chave para construir familiaridade.

 

 

 

Obesidade infantil: mais de 14% das crianças estão obesas em Goiás

7. Seja exemplo e mostre prazer ao consumir alimentos saudáveis

Nada influencia mais uma criança do que o exemplo dos pais. Se ela vê os adultos comendo frutas, legumes e verduras com prazer, a tendência é que também se sinta atraída. Demonstrar entusiasmo ao provar alimentos novos e incluir opções variadas no dia a dia da família são atitudes poderosas. A criança aprende observando, e por isso a coerência é fundamental: não adianta exigir que o filho coma salada se os pais nunca colocam folhas no próprio prato. Mostrar na prática que comida saudável também é saborosa é um dos maiores incentivos possíveis.

Comentários
Comentário enviado com sucesso!