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Chefe da Otan ameaça Brasil com sanções caso não pressione Rússia por fim da gu3rra
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 17/07/2025 13:06
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O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, afirmou que países como Brasil, China e Índia podem ser alvo de sanções secundárias caso continuem mantendo relações comerciais com a Rússia sem atuarem pela interrupção da guerra contra a Ucrânia. A medida integra uma estratégia de pressão liderada pelos Estados Unidos sob a administração de Donald Trump.

 

Em entrevista à emissora Fox News, Rutte relatou que Trump está “irritado” com a falta de avanços nas negociações com o presidente russo, Vladimir Putin, e estipulou um prazo de 50 dias para que haja progresso rumo a um cessar-fogo. Caso contrário, sanções mais duras seriam aplicadas não apenas à Rússia, mas também a países parceiros de Moscou.

 

 

“Se você está em Pequim, ou em Délhi, ou está no Brasil e sabe que isso está vindo para você, talvez queira ligar para Vladimir”, afirmou Rutte. Segundo ele, a expectativa é que líderes dessas nações pressionem Putin: “‘Ei, amigo, ainda estamos comprando coisas de você, mas você precisa ficar sério quanto às negociações de cessar-fogo ou de paz. Caso contrário, seremos atingidos pelas sanções secundárias.’”

 

Rutte acrescentou que essas penalidades seriam parte de um plano maior para intensificar o isolamento econômico da Rússia e colocá-la sob maior pressão internacional. A Otan, segundo o secretário, continua comprometida com o envio de armas à Ucrânia, mas agora com ênfase no financiamento europeu. “Trump disse, e eu entendo totalmente, que quer entregar essas armas à Ucrânia, mas a Europa precisa pagar por isso. E acho que isso é justo”, declarou.

 

A proposta é deixar a Ucrânia em posição de força antes de qualquer retomada de negociações de paz. Rutte também expressou preocupação com uma possível coordenação entre Rússia e China em caso de conflito em Taiwan, levantando a hipótese de Putin abrir uma nova frente militar na Europa para desviar a atenção do Ocidente.

 

 

Ao final da entrevista, o chefe da Otan elogiou Trump, classificando-o como um líder de posição firme. “Os outros 31 líderes [da Otan] reconheceram que ele é alguém absolutamente claro sobre o que quer alcançar”, afirmou, destacando o compromisso “inabalável” do ex-presidente americano com a aliança militar.

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