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Justiça determina retirada do perfil de fofocas CHOQUEI após caso Jéssica Canedo
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 07/07/2025 13:21
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A Justiça determinou a desativação da página CHOQUEI, conhecida por divulgar conteúdos de entretenimento, celebridades e fofocas nas redes sociais. A decisão se deu após a condenação do responsável pelo perfil pelo incentivo ao suicídio da jovem Jéssica Canedo, de 22 anos, que tirou a própria vida em dezembro de 2023, após ser alvo de ataques virtuais motivados por informações falsas publicadas pela página.Bilhetes para concertos nas proximidades

 

O caso gerou ampla comoção e reacendeu o debate sobre a responsabilidade de perfis digitais com grande alcance. Jéssica teria sido exposta injustamente em uma sequência de publicações que a colocaram no centro de rumores e especulações infundadas, o que culminou numa onda de ataques pessoais e constrangimentos públicos. A Justiça considerou que o conteúdo disseminado pela página teve papel direto no agravamento do quadro emocional da jovem.

 

 

A decisão é considerada um marco por analistas e comentaristas políticos, que apontam para um possível “fim da impunidade” digital. “O recado está dado: destruir reputações sob o pretexto de militância ou entretenimento pode gerar consequências penais”, afirmou o comentarista Thom QRZ, que comemorou a retirada do perfil como “um grande dia para a limpeza digital”.Bilhetes para concertos nas proximidades

 

A repercussão também atinge influenciadores alinhados a movimentos ideológicos que, segundo críticos, usavam a internet como escudo para disseminar desinformação sob bandeiras políticas. A página CHOQUEI, embora não tenha vínculo partidário declarado, era associada por opositores a uma atuação alinhada à chamada “militância de lacração”.

 

Com milhões de seguidores e engajamento massivo, o encerramento do perfil reforça os sinais de que o Judiciário brasileiro começa a atuar com maior rigor frente à responsabilização de influenciadores digitais por danos provocados nas redes. Até o momento, a defesa do responsável pela página não se pronunciou publicamente sobre a condenação.

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