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Ex-comandante do Exército nega ter recebido ordem de Bolsonaro para manter manifestantes nos quartéis
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 25/06/2025 13:21
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O general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército durante o governo Jair Bolsonaro (PL), afirmou em acareação no Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-presidente nunca solicitou a manutenção de manifestantes em frente aos quartéis após a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022.

 

A declaração foi registrada na ata da acareação entre Freire Gomes e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, realizada nesta terça-feira (24). “Em momento algum, o então presidente Jair Bolsonaro solicitou-lhe que mantivesse as pessoas em frente aos quartéis”, disse o general, respondendo a questionamento feito pelo ministro do STF Luiz Fux.

 

 

A oitiva também abordou os episódios relacionados aos ataques de 8 de janeiro de 2023. Questionado sobre medidas supostamente cogitadas por Bolsonaro à época, Freire Gomes reafirmou que nunca deu voz de prisão ao ex-presidente, mas alertou sobre as consequências jurídicas de qualquer tentativa de ruptura institucional.

 

“A testemunha esclarece que jamais deu ‘ordem de prisão’ ao então presidente da República, mas, sim, que o avisou das consequências jurídicas do eventual decreto que previa medidas de exceção”, diz o trecho da ata.

 

O depoimento corrobora a versão do general já apresentada anteriormente ao STF. Segundo ele, foi feita uma advertência sobre os riscos de adoção de medidas inconstitucionais, mas não houve iniciativa de detenção do chefe do Executivo. “Alerta foi dado para que pensasse no dia seguinte, porque uma medida de exceção levaria a outras”, acrescentou o militar.

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