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Deputada dos EUA ataca Alexandre de Moraes e apoia veto de vistos a autoridades
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 30/05/2025 13:16
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A deputada republicana Maria Elvira Salazar, representante da Flórida na Câmara dos Estados Unidos, publicou nesta quinta-feira (29) uma série de declarações nas redes sociais em apoio a uma proposta do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, que prevê restrições de visto a autoridades estrangeiras envolvidas em ações que, segundo o governo dos EUA, “censuram americanos no exterior”.

 

A parlamentar citou nominalmente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, apontando-o como um exemplo de “simpatizante autoritário” e sugerindo que o magistrado estaria tentando cercear a liberdade de expressão de cidadãos norte-americanos além das fronteiras do Brasil.

 

 

“Que isso sirva de alerta para tiranos ao redor do mundo e simpatizantes autoritários como Alexandre de Moraes, do Brasil: se você tentar censurar cidadãos americanos, mesmo além de nossas fronteiras, não será bem-vindo nos Estados Unidos”, escreveu Salazar. A declaração, recheada de termos provocativos, se soma a uma campanha crescente nos EUA que visa confrontar governos e instituições estrangeiras que adotam políticas de regulação de conteúdo digital.

 

Maria Elvira é autora de um projeto de lei que estabelece sanções contra autoridades de outros países que adotem medidas de combate à desinformação online, classificando essas ações como ameaças à liberdade de expressão. A proposta tem servido como palanque político para ataques a figuras como Moraes, cuja atuação à frente dos inquéritos sobre milícias digitais e fake news tem sido alvo frequent

e da direita internacional.

 

“Os dias em que repressores usurfuíam de nossas liberdades enquanto as negavam a outros acabaram. A liberdade de expressão é sagrada e nós a defenderemos em todos os lugares”, afirmou a deputada, em um discurso que remete mais a uma retórica de campanha do que a uma política externa coerente.

 

 

O episódio expõe mais uma vez como o ministro do STF se tornou uma figura central — e polarizadora — não apenas na política brasileira, mas também no tabuleiro ideológico internacional.

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