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Chanceler Mauro Vieira admite ter sido ignorado por Marco Rubio em meio à crise diplomática com os EUA
Por Silvio Cassiano - SiCa
Publicado em 29/05/2025 12:48
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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quarta-feira (28) que ainda não recebeu resposta da carta enviada a Marco Rubio, atual chefe da diplomacia dos Estados Unidos, sobre as ameaças de sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A declaração foi dada durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, após questionamento direto do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).

 

Inicialmente, Vieira evitou responder se havia mantido contato com Rubio, o que levou van Hattem a acusá-lo de se esquivar: “O ministro não quer responder”, disparou. Pressionado, o chanceler então confirmou a ausência de retorno:

“Não tive contato com ele porque ele não me respondeu a carta e não me chamou. Mas eu disse que estava à disposição.”

 

 

A carta em questão teria sido enviada após declarações públicas de Rubio sobre a possibilidade de aplicar sanções, inclusive com base na Lei Magnitsky, contra autoridades brasileiras por supostos abusos contra a liberdade de expressão — com Alexandre de Moraes como principal alvo simbólico.

 

Apesar do silêncio de Rubio, Mauro Vieira ressaltou que as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos seguem funcionando normalmente, afirmando manter “contatos em vários níveis com o governo americano” e classificando o diálogo com autoridades dos EUA como “absolutamente normal”.

 

A presença do chanceler na comissão se deu após insistência do presidente do colegiado, deputado Filipe Barros (PL-PR). No início do mês, Vieira havia alegado compromisso com uma viagem presidencial à Rússia para justificar a ausência, o que foi rejeitado por parlamentares da oposição.

 

 

Durante a audiência, Mauro Vieira também defendeu sua conduta institucional, afirmando que não havia desrespeitado o Congresso:

“Jamais me neguei a qualquer tipo de interlocução. Sempre estive disponível para trocas de informação e diálogo institucional.”

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