
O estado de Goiás registrou quase 100 casos de furto de energia em 2025. Para coibir este tipo de registro, a Equatorial formalizou uma parceria com a Superintendência da Polícia Técnico Científica de Goiás (SPTC). A ação inclui a disponibilização de equipamentos para aferição de medidores de energia elétrica, utilizados pela distribuidora em inspeções técnicas, além de um treinamento prático voltado às equipes de perícia criminal.
Ao todo, segundo a companhia, desde o início de 2025 foram realizadas 141 operações e 90 prisões. O furto de energia, além de crime previsto no Código Penal, compromete a qualidade do fornecimento e onera a conta de luz de todos os consumidores.
Além das ações de campo, a companhia realiza patrulhamento especializado, câmeras de monitoramento e sensores em pontos estratégicos da rede elétrica. Denúncias anônimas podem ser feitas pela Central de Atendimento: 0800 062 0196.
Novos equipamentos serão utilizados para esse trabalho. De acordo com a Equatorial, eles são os mesmos utilizados pelas equipes da distribuidora em inspeções de campo e permitem detectar indícios de fraudes de medidores.
As fraudes em medidores de energia elétrica causam prejuízos significativos para toda a rede elétrica, comprometendo o sistema operacional e impactando diretamente os consumidores. Além disso, o furto de energia representa riscos graves à segurança da população, como choques elétricos, danos à infraestrutura e sobrecarga no sistema, já que muitas das intervenções são feitas de forma clandestina e sem qualquer critério técnico.
Furto de energia é crime
O furto de energia é crime com pena prevista em lei, além de trazer riscos à segurança dos infratores, prejudica a todos os moradores, pois os equipamentos são responsáveis por garantir e manter o fornecimento de energia da região. A ação é um risco para a vida, pois pode causar um choque elétrico e provocar ainda a morte.
